Vinícius de Moraes
Em meados de 1968, durante a onda de protestos que sacudiu o regime Brasileiro, o marechal Costa e Silva teria redigido de próprio punho um bilhete ordenando: “Assunto: Vinícius de Moraes. Demita-se esse vagabundo”. Facto ou lenda, o incidente ilustra a irritação do regime com o poeta, causada não pela sua escassa assiduidade ao trabalho, mas por notórias amizades à esquerda e uma discreta politização das suas letras.
A caça às bruxas foi justificada pela ditadura como acto moralizador, com o objectivo de purgar o serviço público de “corruptos, homossexuais e bêbados”. Os amigos que foram receber Vinícius, viram-no descer do avião abatido, amargurado, mas com uma garrafa de whisky em punho para evitar qualquer mal-entendido:
- Eu sou bêbado!
A caça às bruxas foi justificada pela ditadura como acto moralizador, com o objectivo de purgar o serviço público de “corruptos, homossexuais e bêbados”. Os amigos que foram receber Vinícius, viram-no descer do avião abatido, amargurado, mas com uma garrafa de whisky em punho para evitar qualquer mal-entendido:
- Eu sou bêbado!
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