The Book of Chameleons
Sempre achei fascinante as línguas, cada uma com a sua personalidade e nuances próprias. Um factor que me impressiona são as traduções, pois a personalidade de cada idioma é muitas vezes intraduzível. Por isso considero que um tradutor é muitas vezes um escritor que reescreve a obra. Um exemplo muito interessante é o livro "O Vendedor de Passados" de Eduardo Agualusa, cuja edição em inglês foi premiada como a melhor tradução do ano passado.
Curiosamente, a marca do tradutor sente-se logo no título, pois o seu nome em Inglês é "The Book of Chameleons". Não traduz literalmente mas mantém o mesmo espírito introduzindo o leitor ao tema de um modo diferente. Apesar de ser traduzido por Daniel Hann, que merece o crédito, esta edição foi acompanhada de perto pelo autor, assegurando-se deste modo que a nova obra é fiel à original. Assim, o livro em vez de reproduzir-se, multiplica-se.
Curiosamente, a marca do tradutor sente-se logo no título, pois o seu nome em Inglês é "The Book of Chameleons". Não traduz literalmente mas mantém o mesmo espírito introduzindo o leitor ao tema de um modo diferente. Apesar de ser traduzido por Daniel Hann, que merece o crédito, esta edição foi acompanhada de perto pelo autor, assegurando-se deste modo que a nova obra é fiel à original. Assim, o livro em vez de reproduzir-se, multiplica-se.
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