Por linhas tortas
Em Portugal vive-se muito da imagem.
Ironicamente isto acabar por resultar num benefício em certas ocasiões, por exemplo no caso da Justiça. A Justiça mesmo quando funciona, é demasiado lenta para produzir resultados concretos ou servir de inibição à prática criminosa. Mas os julgamentos em praça pública, gerados por alguns processo judicial e ampliados pelos media, embora não condenem ninguém, viram os holofotes para o crime praticado. Se não praticado pelos acusados, pelo menos por outrém. E aí, já não há forma de continuar a praticar o crime. E os acusados, mesmo quando o são injustamente, acabam por ter de comportar-se.
E é assim que a Justiça Nacional funciona apenas como um alerta mediático, que inibe a continuada prática do crime. A vergonha pela qual passam algumas figuras públicas já é condenação suficiente. Excepto para aqueles que têm falta de vergonha. Mas aí ainda sobra a real possibilidade de serem condenados, mesmo que só ao fim de dezenas de anos. E há ainda os inocentes. Mas esses por cá são poucos. Todos temos os nossos pequenos pecados, mesmo que apenas morais. Ou não fossemos portugueses....
Ironicamente isto acabar por resultar num benefício em certas ocasiões, por exemplo no caso da Justiça. A Justiça mesmo quando funciona, é demasiado lenta para produzir resultados concretos ou servir de inibição à prática criminosa. Mas os julgamentos em praça pública, gerados por alguns processo judicial e ampliados pelos media, embora não condenem ninguém, viram os holofotes para o crime praticado. Se não praticado pelos acusados, pelo menos por outrém. E aí, já não há forma de continuar a praticar o crime. E os acusados, mesmo quando o são injustamente, acabam por ter de comportar-se.
E é assim que a Justiça Nacional funciona apenas como um alerta mediático, que inibe a continuada prática do crime. A vergonha pela qual passam algumas figuras públicas já é condenação suficiente. Excepto para aqueles que têm falta de vergonha. Mas aí ainda sobra a real possibilidade de serem condenados, mesmo que só ao fim de dezenas de anos. E há ainda os inocentes. Mas esses por cá são poucos. Todos temos os nossos pequenos pecados, mesmo que apenas morais. Ou não fossemos portugueses....
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