Tuesday, September 27, 2005

De encontro à música

Das várias formas que a música pode nos encontrar, há várias que me encantam.
Um bom exemplo são as bandas sonoras. É tão bom sentir as emoções do filme transferirem-se para a música. Foi através de muitos filmes que eu, e muita gente, descobriram compositores que de outra forma ficariam no nosso anonimato. Muito falarei sobre isto nos próximos tempos.

Outra forma encantadora são os concertos. Não falo daqueles em que vamos ver a banda que já há muito idolatramos, mas aqueles em que involuntariamente assistimos. É bem sabido que há artistas que são muito melhores em palco do que em disco. Mas nem é por aí. Por vezes, pura e simplesmente, nunca tínhamos ouvido antes aquelas músicas. Tal é mais frequente nos festivais. Nos melhores festivais nem olhamos para o cartaz. Vamos quando podemos e tentamos estar receptivos. Eu, na verdade, sou fã de um bom festival. E não falo só de festivais músicais, claro. Julgo que os melhores são mesmo os de cinema. (Assunto para outro post).
E depois há todo o ambiente envolvente do festival.

As músicas que ouvimos quando viajamos também acabam por nos marcar indelevelmente. Quer sejam as que levamos connosco, quer sejam as que encontramos nessas novas terras. Mais uma vez, quando chegamos a casa revivemos a viagem através da música.
Mas não é só isso. Por exemplo, eu que gostava de Madredeus, mas que raramente encontrava a disponibilidade para os ouvir como devia, acabei por os ouvir no discman durante as viagens que fazia de comboio. Todas essas viagens, por vezes longas e chatas, transformaram-se em filmes, telediscos, vida sonora. Belíssimos.

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