Litoralmente
"Portugal é um país que só tem litoral"
Ouvi esta frase pela voz do jornalista Carlos Magno, e de facto esta afirmação tem toda a razão de ser. Quando a cidade mais interior dista cerca de 230 Km do mar, não se pode dizer que haja realmente um problema de interioridade. Pelo menos no sentido geográfico ou físico. Há é um problema de Interioridade Psicológica.
Na verdade Portugal sofre do problema de vivermos sob um mapa psicológico que não corresponde ao mapa real e actual do país. Há cidades que nos parecem distantes e inacessíveis quando não há razão para assim ser. E até existem bons acessos por rodoviários para muitos desses sítios.
Reconheço que tudo o que não se inclua na linha ferroviária Lisboa - Porto me parece longe demais. Mas apesar de muito quilómetro de alcatrão por Portugal adentro, certas regiões continuam de dificil acesso, não por não conseguir lá chegar de carro, mas porque a distancia psicológica se mantém. Faltam transportes directos, faltam ligações, faltam pólos de atracção. As regiões vão perdendo habitantes, vão perdendo personalidade.
E nós vamos perdendo razões para as visitar.
Ouvi esta frase pela voz do jornalista Carlos Magno, e de facto esta afirmação tem toda a razão de ser. Quando a cidade mais interior dista cerca de 230 Km do mar, não se pode dizer que haja realmente um problema de interioridade. Pelo menos no sentido geográfico ou físico. Há é um problema de Interioridade Psicológica.
Na verdade Portugal sofre do problema de vivermos sob um mapa psicológico que não corresponde ao mapa real e actual do país. Há cidades que nos parecem distantes e inacessíveis quando não há razão para assim ser. E até existem bons acessos por rodoviários para muitos desses sítios.
Reconheço que tudo o que não se inclua na linha ferroviária Lisboa - Porto me parece longe demais. Mas apesar de muito quilómetro de alcatrão por Portugal adentro, certas regiões continuam de dificil acesso, não por não conseguir lá chegar de carro, mas porque a distancia psicológica se mantém. Faltam transportes directos, faltam ligações, faltam pólos de atracção. As regiões vão perdendo habitantes, vão perdendo personalidade.
E nós vamos perdendo razões para as visitar.
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