Complex
Ouvi no fórum sobre burocracia da rádio Antena 1, um sujeito a defender veemente os processos burocracia. O principal argumento é de que assim há uma selecção dos processos realmente importantes e de que certificados e licenças não são passados de ânimo leve.
O exemplo dado era a carta de condução, onde Portugal é mais rigoroso e escrucionário na atribuição das licenças, ao contrário de muitos outros países em que bastam alguns dias para tirar a carta.
Primeiro, não me parece que a realidade dos condutores em Portugal sustenha a tese da qualidade das licenças de condução atribuídas. Segundo, não vejo que a qualidade tenha de demorar muito tempo para ser conseguida. Nem que seja necessário centenas de papéis e de horas perdidas para que tal aconteça. Já nem falo de processos circulares e redundantes completamente inúteis sem que haja qualquer vantagem. E de exemplos absurdos como o facto de uma certidão de óbito ter validade de apenas três meses.
Na minha opinião este é um caso em que toda a gente perde. Há profissionais que se ocupam apenas de resolver falsos problemas, quando podiam estar a dar um contributo válido e útil para o país. Julgo que há realmente uma série de processos que se repetem sem qualquer necessidade e que as coisas podem ser feitas na hora e bem.
Sejamos pragmáticos.
O exemplo dado era a carta de condução, onde Portugal é mais rigoroso e escrucionário na atribuição das licenças, ao contrário de muitos outros países em que bastam alguns dias para tirar a carta.
Primeiro, não me parece que a realidade dos condutores em Portugal sustenha a tese da qualidade das licenças de condução atribuídas. Segundo, não vejo que a qualidade tenha de demorar muito tempo para ser conseguida. Nem que seja necessário centenas de papéis e de horas perdidas para que tal aconteça. Já nem falo de processos circulares e redundantes completamente inúteis sem que haja qualquer vantagem. E de exemplos absurdos como o facto de uma certidão de óbito ter validade de apenas três meses.
Na minha opinião este é um caso em que toda a gente perde. Há profissionais que se ocupam apenas de resolver falsos problemas, quando podiam estar a dar um contributo válido e útil para o país. Julgo que há realmente uma série de processos que se repetem sem qualquer necessidade e que as coisas podem ser feitas na hora e bem.
Sejamos pragmáticos.
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