sobre Miles Davis
No documentário editado em Dvd, The Miles Davis Story (2002), o pianista Keith Jarret recorda que uma vez ele lhe perguntou "sabes porque é que já não toco baladas? Porque gosto demasiado de tocar baladas". Jarret percebeu exactamente o que ele lhe queria dizer: "Acho que Miles preferia ter uma banda que tocasse mal, do que uma que tocasse sempre as mesmas coisas que já sabia tocar bem."
"... A sua personalidade está também nos erros. Não era um grande instrumentista, o que prova que no jazz não interessa saber tocar muito bem um instrumento. Ele fazia erros e publicava-os. Mas o erro só é possível no jazz. Aliás, é um elemento da estética do jazz. Se não se consegue a nota que se quer, ou se repete, ou se usa o erro para inflectir o discurso."
in Público por ocasião do 80º do seu nascimento
"... A sua personalidade está também nos erros. Não era um grande instrumentista, o que prova que no jazz não interessa saber tocar muito bem um instrumento. Ele fazia erros e publicava-os. Mas o erro só é possível no jazz. Aliás, é um elemento da estética do jazz. Se não se consegue a nota que se quer, ou se repete, ou se usa o erro para inflectir o discurso."
in Público por ocasião do 80º do seu nascimento
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