Novos tempos.
De volta ao nosso século, encontrei esta notícia sobre a alteração do quadro legal português em relação à prostituição, que poderá significar alguma evolução no respeito pela condição feminina e pela livre vontade dos indivíduos. De recordar que em Portugal a prostituição não é ilegal, apenas não está legalizada.
Refiro aqui um post de Joana Amaral Dias, sobre esta questão dizendo que "A propósito da discussão sobre a possível alteração à lei sobre a prostituição, é importante distinguir a prostituição voluntária e a forçada, ligada ou não a tráfico. Esta última deve ser condenada e legislada enquanto tal. E só esta distinção, aliás, permitirá combatê-la com eficácia.
Quanto à primeira, aos homens e mulheres que se prostituem voluntariamente, é necessário enfatizar dois aspectos. O primeiro é que devem existir, efectivamente, medidas preventivas. A maior parte delas ligadas ao combate à pobreza e ao desemprego, educação e educação sexual, abuso sexual nas crianças, prevenção da gravidez adolescente, etc.. E implementarem-se medidas e programas para os que querem deixar de se prostituir. Em Portugal tem passado essencialmente (e salvo raras e honrosas excepções) por aulas de crochet."
Há que respeitar quem opte pela prostituição voluntária como um cidadão como qualquer outro. Há que prevenir, há que apoiar e há que respeitar. Esconder debaixo do tapete nunca resolveu nada e a pura repressão também não é solução. A prostituição voluntária está, actualmente, associada a um mercado paralelo onde quem seja profissional do ramo não pode nem pedir um empréstimo para comprar uma casa. E não me venham com conversas do Papa porque não acho mesmo que ele seja nenhuma autoridade no assunto.
Refiro aqui um post de Joana Amaral Dias, sobre esta questão dizendo que "A propósito da discussão sobre a possível alteração à lei sobre a prostituição, é importante distinguir a prostituição voluntária e a forçada, ligada ou não a tráfico. Esta última deve ser condenada e legislada enquanto tal. E só esta distinção, aliás, permitirá combatê-la com eficácia.
Quanto à primeira, aos homens e mulheres que se prostituem voluntariamente, é necessário enfatizar dois aspectos. O primeiro é que devem existir, efectivamente, medidas preventivas. A maior parte delas ligadas ao combate à pobreza e ao desemprego, educação e educação sexual, abuso sexual nas crianças, prevenção da gravidez adolescente, etc.. E implementarem-se medidas e programas para os que querem deixar de se prostituir. Em Portugal tem passado essencialmente (e salvo raras e honrosas excepções) por aulas de crochet."
Há que respeitar quem opte pela prostituição voluntária como um cidadão como qualquer outro. Há que prevenir, há que apoiar e há que respeitar. Esconder debaixo do tapete nunca resolveu nada e a pura repressão também não é solução. A prostituição voluntária está, actualmente, associada a um mercado paralelo onde quem seja profissional do ramo não pode nem pedir um empréstimo para comprar uma casa. E não me venham com conversas do Papa porque não acho mesmo que ele seja nenhuma autoridade no assunto.
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