Impossibilidades
Dei-me ao trabalho de acompanhar um pouco da comissão de inquérito parlamentar ao negócio PT/TVI. Que vergonha, que embaraço... andamos a pagar e a votar para os nossos deputados fazerem aquelas figuras?
Uma caça às bruxas, inútil e sem nenhum sentido de estado. Muitas perguntas do género "Acha possível que", ou "Se, acha que"... ou seja, uma pessoa vem prestar esclarecimento no seu papel como responsável de uma empresa ou entidade, e andam a perguntar opiniões, possibilidades, eventualidades. Enfim, nada interessados em esclarecer a verdade, nem se houve qualquer ilegalidade, mas entretidos a aproveitar a exposição mediática para tentar enxovalhar, muitas vezes quem nem sequer está presente, como seja o primeiro ministro, e de certa forma a todos nós.
O mais embaraçoso que eu vi, foram os responsáveis de alguns partidos a quererem saber sobre um documento exposto de forma ilegal, sobre um negócio que não dizia respeito ao ao tema da comissão, e que se encontrava em segredo de justiça. E como naturalmente não o podiam fazer, passaram a questionar sobre uma notícia que transcrevia o dito documento. Ou seja, para a pessoa em questão responder sobre a notícia e não sobre o documento. Mas, claro, a pessoa não tinha nada a dizer sobre a notícia - nunca a tinha lido, muito menos escrito, nem sabia nada sobre o artigo do jornal. E quando lhe perguntavam sobre o conteúdo da notícia, mais uma vez nada podia dizer, nem devia. Então lá voltaram outra vez às "possibilidades", às "opiniões", aos "ses" e aos "acha que"...
Se o Primeiro ministro mentiu ou não, ou se houve alguma ilegalidade, há muito que já deixou de ser o objectivo da comissão. Querem é apanhar alguém com as calças na mão. Para quê?
Uma caça às bruxas, inútil e sem nenhum sentido de estado. Muitas perguntas do género "Acha possível que", ou "Se, acha que"... ou seja, uma pessoa vem prestar esclarecimento no seu papel como responsável de uma empresa ou entidade, e andam a perguntar opiniões, possibilidades, eventualidades. Enfim, nada interessados em esclarecer a verdade, nem se houve qualquer ilegalidade, mas entretidos a aproveitar a exposição mediática para tentar enxovalhar, muitas vezes quem nem sequer está presente, como seja o primeiro ministro, e de certa forma a todos nós.
O mais embaraçoso que eu vi, foram os responsáveis de alguns partidos a quererem saber sobre um documento exposto de forma ilegal, sobre um negócio que não dizia respeito ao ao tema da comissão, e que se encontrava em segredo de justiça. E como naturalmente não o podiam fazer, passaram a questionar sobre uma notícia que transcrevia o dito documento. Ou seja, para a pessoa em questão responder sobre a notícia e não sobre o documento. Mas, claro, a pessoa não tinha nada a dizer sobre a notícia - nunca a tinha lido, muito menos escrito, nem sabia nada sobre o artigo do jornal. E quando lhe perguntavam sobre o conteúdo da notícia, mais uma vez nada podia dizer, nem devia. Então lá voltaram outra vez às "possibilidades", às "opiniões", aos "ses" e aos "acha que"...
Se o Primeiro ministro mentiu ou não, ou se houve alguma ilegalidade, há muito que já deixou de ser o objectivo da comissão. Querem é apanhar alguém com as calças na mão. Para quê?
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