Inovação
Um estudo publicado na Harvard Business Review, intitulado "O ADN do Inovador", chegou à conclusão que os grandes criadores contemporâneos, pensam e actuam essencialmente como uma criança de quatro anos.
Salve o exagero, compreendo perfeitamente o princípio. As pessoas que se atrevem a fazer diferente, muitas vezes são consideradas lunáticas até o conseguirem - aí passam a ser consideradas geniais. A questão para mim é que muitas vezes não há qualquer contra-indicação em termos um comportamento um pouco irresponsável, pelo menos fora do convencionalizado "o que um adulto deve ser". Julgo que devemos ir mais vezes atrás dos nossos sonhos, mesmo que aparentem ser apenas sonhos de criança.
Refiro tudo isto pois considero que Portugal há muito que anda a perder a sua capacidade de sonhar. Na escola, os alunos que queriam algo diferentes eram sempre dissuadidos em função de coisas mais pragmáticas. "Estuda, para vires a ser alguém!" E com isso eram apagados os desejos de um dia virem a ser atletas de desportos estranhos, como skaters ou windsurfers, estudiosos de curiosidades, como ondas ou ventos, ou mesmos os sonhos mais impossíveis, como astronauta ou apenas viajante. Tudo profissões até reais hoje em dia, com muito boa gente a viver disso, alguns realmente bem. Mas geralmente, nos Estados Unidos. O que caracteriza este país como uma terra que faz as coisas acontecerem.
Nós, pelo contrário, apagamos à partida quaisquer veleidades. Se alguém não tem um emprego das 9 às 5 é logo apelidado de preguiçoso, mesmo que se dedique o triplo do tempo à sua paixão. E porque não fazer da paixão profissão? Porque não criar profissões novas, viver de actividades que até podem ser um contributo real para o mundo? Não me interpretem mal, estudar ainda é a melhor solução, ou talvez a mais fácil. E que seja qual for a actividade escolhida haverá muito que trabalhar para chegar aos objectivos. Mas temos que reconhecer que muitas actividades que não parecem dar trabalho, ou ser um, de facto são-no tanto ou mais que outras. Não há mal nenhum em trabalhar em algo que gostemos muito, principalmente se isso for positivo para o país.
Já vi muitos sonhos virar empregos. Normalmente em áreas turísticas, desportivas, ou artísticas, mas também muitas científicas. E em geral, fora do país. É pena.
Salve o exagero, compreendo perfeitamente o princípio. As pessoas que se atrevem a fazer diferente, muitas vezes são consideradas lunáticas até o conseguirem - aí passam a ser consideradas geniais. A questão para mim é que muitas vezes não há qualquer contra-indicação em termos um comportamento um pouco irresponsável, pelo menos fora do convencionalizado "o que um adulto deve ser". Julgo que devemos ir mais vezes atrás dos nossos sonhos, mesmo que aparentem ser apenas sonhos de criança.
Refiro tudo isto pois considero que Portugal há muito que anda a perder a sua capacidade de sonhar. Na escola, os alunos que queriam algo diferentes eram sempre dissuadidos em função de coisas mais pragmáticas. "Estuda, para vires a ser alguém!" E com isso eram apagados os desejos de um dia virem a ser atletas de desportos estranhos, como skaters ou windsurfers, estudiosos de curiosidades, como ondas ou ventos, ou mesmos os sonhos mais impossíveis, como astronauta ou apenas viajante. Tudo profissões até reais hoje em dia, com muito boa gente a viver disso, alguns realmente bem. Mas geralmente, nos Estados Unidos. O que caracteriza este país como uma terra que faz as coisas acontecerem.
Nós, pelo contrário, apagamos à partida quaisquer veleidades. Se alguém não tem um emprego das 9 às 5 é logo apelidado de preguiçoso, mesmo que se dedique o triplo do tempo à sua paixão. E porque não fazer da paixão profissão? Porque não criar profissões novas, viver de actividades que até podem ser um contributo real para o mundo? Não me interpretem mal, estudar ainda é a melhor solução, ou talvez a mais fácil. E que seja qual for a actividade escolhida haverá muito que trabalhar para chegar aos objectivos. Mas temos que reconhecer que muitas actividades que não parecem dar trabalho, ou ser um, de facto são-no tanto ou mais que outras. Não há mal nenhum em trabalhar em algo que gostemos muito, principalmente se isso for positivo para o país.
Já vi muitos sonhos virar empregos. Normalmente em áreas turísticas, desportivas, ou artísticas, mas também muitas científicas. E em geral, fora do país. É pena.
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