Thursday, July 08, 2010

Acção afirmativa

Sobre o princípio da chamada "acção afirmativa", que nos Estados Unidos corresponde a uma discriminação positiva em relação aos negros por factores históricos. Eu considero que as pessoas devem valer pelo seu mérito e não pela cor da sua pele. Claro que para certos tipos de empregos favorece ser uma pessoa bonita e para outros é essencial ser inteligente, mas sou contra quotas e outras discriminações.

A questão nos Estados Unidos é que a coisa não funciona bem assim. Como todos os países no mundo, entre os seus cidadão existem pessoas pessoas burras, pessoas normais e pessoas inteligentes. E uma pessoa negra, se for burra, não deve nomeada director da empresa só por ser negra. É nomeada ser for inteligente e competente. Mas a verdade é que geralmente precisa de ser muuuito mais inteligente para chegar a director, e na maior parte das vezes não chega a acontecer. A grande maioria das empresas norte-americanas não são geridas por negros, inteligentes ou não. Mas o país pode ser dirigido por um presidente burro branco.

Tirando o desporto e a cultura, os negros só chegam lá se forem inteligentes e bem comportados. Para um negro chegar a presidente, precisa de mesmo muito mais inteligente, muito mais bem comportado e com muito carisma e afins. Mas um qualquer branco burro e idiota chega lá e fica por lá oito anos. Pelas empresas passeiam-se dirigentes brancos cheios de crimes e culpas, de quem ninguém faz eco, mas fosse um negro já era um símbolo de que tudo vai mal. Não concordo com a discriminação, seja em que sentido for, mas os Estados Unidos têm as coisas muito mal resolvidas.

Considerações a partir de "Boston Public", "Chris Rock - Never Scared" e "West Wing".

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