Fantas
De todos, e entre todos, este é para mim o melhor festival entre todos os géneros de festivais: O Fantasporto.
O Fantasporto é um festival de cinema fantástico e não apenas de terror. E esta definição de fantástico tem muitos sentidos. O que lhe permite aceitar toda uma série de filmes às vezes apenas destacando-se pelo facto de serem estranho e diferentes. O que eu acho que ajuda a descontruir a ideia de cinema muito rendondinho, sempre com as mesmas estruturas clássicas de cinema. Estimula-me a imaginação e vejo as coisas sob novas perspectivas.
Depois acontece que o festival é muito receptivo ao cinema de outras paragens que não as americanas ou inglesas. Se calhar o que para nós é fantástico para eles é banal, mas reconheço que para mim são, em geral uma novidade. Tradicionalmente costumam haver muitos filmes neozelandeses, normalmente com muita fantasia, filmes coreanos, cheios de violência e urbanismo, e os filmes espanhóis, normalmente mais para o crime de faca e alguidar. Mas não só. E no fundo o cinema americano também não deixa de estar presente só pelo facto de o ser. Estes países costumam ser candidatos crónicos a algum prémio, ou pelo menos a muitos comentários.
Outro factor muito importante: O espaço onde decorre o festival.
Eu acho que a cidade do Porto, em pleno inverno, é o cenário ideal para este tipo de filmes. Percorrer à noite as ruas com as suas luzes e o nevoeiro. As casas que por vezes parecem não pertencer a este tempo. As pessoas com vestes longas e compridas que fácilmente esconderiam um ser extraterrestre debaixo delas. Digam-me se isto não é um ambiente fantástico?
Eu considero que tudo isto influencia o visionamento dos filmes. Para já sabemos pouco ou nada sobre o filme que vamos ver. São filmes que ainda não estrearam em Portugal, ou que nunca virão a estrear, e que não têm todo o condicionamento das campanhas promocionais. E ao começar o filme hesitamos... será de rir, será a sério? O pouco que sabemos só nos aumenta as dúvidas. Por isso só nos resta manter o espírito aberto e deixarmo-nos levar. E é isso que eu gosto que aconteça num filme.
E é isso que eu gosto num festival. Que nos dê mais do que uma mera reunião de obras, que crie ambiente para as saborear, que nos incentive a descobrir. Que nos faça ir um pouco mais além e voltar satisfeitos.
O Fantasporto é um festival de cinema fantástico e não apenas de terror. E esta definição de fantástico tem muitos sentidos. O que lhe permite aceitar toda uma série de filmes às vezes apenas destacando-se pelo facto de serem estranho e diferentes. O que eu acho que ajuda a descontruir a ideia de cinema muito rendondinho, sempre com as mesmas estruturas clássicas de cinema. Estimula-me a imaginação e vejo as coisas sob novas perspectivas.
Depois acontece que o festival é muito receptivo ao cinema de outras paragens que não as americanas ou inglesas. Se calhar o que para nós é fantástico para eles é banal, mas reconheço que para mim são, em geral uma novidade. Tradicionalmente costumam haver muitos filmes neozelandeses, normalmente com muita fantasia, filmes coreanos, cheios de violência e urbanismo, e os filmes espanhóis, normalmente mais para o crime de faca e alguidar. Mas não só. E no fundo o cinema americano também não deixa de estar presente só pelo facto de o ser. Estes países costumam ser candidatos crónicos a algum prémio, ou pelo menos a muitos comentários.
Outro factor muito importante: O espaço onde decorre o festival.
Eu acho que a cidade do Porto, em pleno inverno, é o cenário ideal para este tipo de filmes. Percorrer à noite as ruas com as suas luzes e o nevoeiro. As casas que por vezes parecem não pertencer a este tempo. As pessoas com vestes longas e compridas que fácilmente esconderiam um ser extraterrestre debaixo delas. Digam-me se isto não é um ambiente fantástico?
Eu considero que tudo isto influencia o visionamento dos filmes. Para já sabemos pouco ou nada sobre o filme que vamos ver. São filmes que ainda não estrearam em Portugal, ou que nunca virão a estrear, e que não têm todo o condicionamento das campanhas promocionais. E ao começar o filme hesitamos... será de rir, será a sério? O pouco que sabemos só nos aumenta as dúvidas. Por isso só nos resta manter o espírito aberto e deixarmo-nos levar. E é isso que eu gosto que aconteça num filme.
E é isso que eu gosto num festival. Que nos dê mais do que uma mera reunião de obras, que crie ambiente para as saborear, que nos incentive a descobrir. Que nos faça ir um pouco mais além e voltar satisfeitos.
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