Investigação facultativa
No programa "Mais cedo ou mais tarde" da TSF ouvi uma entrevista a Luis Cabral, Professor da Universidade de Nova Iorque e, neste momento aproveita o seu ano sabático para dar e assistir a aulas na Universidade de Yale.
Um aspecto que me espantou pela diferença para com a nossa realidade foi que, como professor universitário, Luis Cabral realiza na faculdade trabalho de investigação. Questionado quanto tempo dedica à investigação, respondeu que era relativo mas que dedicava muito mais tempo à investigação do que a dar aulas em frente aos alunos. Até porque algumas aulas são mestrados ou doutoramentos e os alunos são bastante exigentes, fazendo com que o professor tenha que estar realmente preparado. Os professores realizam também algum trabalho para fora da escola, sendo incentivados pela mesma, mas limitado a, no máximo, um dia por semana para que efectivamente não descurem as suas obrigações escolares.
Também muito me espantou a forma como eram controladas estas actividades, sendo necessário realizar um relatórío no final do ano. Nesse relatório deverão descriminar o tempo gasto em actividades lectivas ou em investigação, quais os resultados dessas mesmo investigações, e quais artigos foram publicados nesse ano. É com base nesse documento que será contabilizada a sua remuneração e não em função de tabelas salariais fixas.
É algo do género: quem mais trabalha mais recebe e o esforço é recompensado. Para além da valorização da ampliação dos conhecimentos que a todos favorece, o professor vê todo o seu trabalho reconhecido.
Tudo isto são conceitos muito avançados de difícil aplicação numa cultura como a nossa, claro.
Um aspecto que me espantou pela diferença para com a nossa realidade foi que, como professor universitário, Luis Cabral realiza na faculdade trabalho de investigação. Questionado quanto tempo dedica à investigação, respondeu que era relativo mas que dedicava muito mais tempo à investigação do que a dar aulas em frente aos alunos. Até porque algumas aulas são mestrados ou doutoramentos e os alunos são bastante exigentes, fazendo com que o professor tenha que estar realmente preparado. Os professores realizam também algum trabalho para fora da escola, sendo incentivados pela mesma, mas limitado a, no máximo, um dia por semana para que efectivamente não descurem as suas obrigações escolares.
Também muito me espantou a forma como eram controladas estas actividades, sendo necessário realizar um relatórío no final do ano. Nesse relatório deverão descriminar o tempo gasto em actividades lectivas ou em investigação, quais os resultados dessas mesmo investigações, e quais artigos foram publicados nesse ano. É com base nesse documento que será contabilizada a sua remuneração e não em função de tabelas salariais fixas.
É algo do género: quem mais trabalha mais recebe e o esforço é recompensado. Para além da valorização da ampliação dos conhecimentos que a todos favorece, o professor vê todo o seu trabalho reconhecido.
Tudo isto são conceitos muito avançados de difícil aplicação numa cultura como a nossa, claro.
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