Exportante
Por muito que me agrade escrever sobre certos temas, há quem já o tenha feito antes e melhor. Assim, só me resta citar, elogiar e recomendar. Este texto que recito provém do muito excelente The Ressabiator.
O tema será porventura muito técnico, mas se em vez de design falarmos de qualquer outro tema da produção nacional a questão mantém-se. Temos vindo a exportar o nosso futebol aos poucos. Talvez já seja altura de passarmos a outras áreas.
"Como Exportar o Design Gráfico?
A própria pergunta induz em erro. Dá a entender que estamos a falar de um produto material. No entanto, não se pode vender o design gráfico como se fosse um mero objecto. O design gráfico não é uma cadeira, um vestido ou um bidão de petróleo. Está demasiado dependente do contexto local, da língua e da sociedade. A única maneira de o exportar é como prática cultural. Promovendo-o entre os diversos designs de cada país, entendidos também eles como práticas culturais. Promovendo as instituições culturais nacionais ligadas ao design – escolas, associações, revistas, palestras, blogues, etc. É assim que os designers suíços, holandeses, ingleses, italianos e americanos “vendem” o seu design. Se existem designers portugueses conhecidos “lá fora”, é porque “lá fora” estas instituições são criadas, mantidas, promovidas, acolhendo o talento internacional que encontram pelo caminho."
in The Ressabiator
O tema será porventura muito técnico, mas se em vez de design falarmos de qualquer outro tema da produção nacional a questão mantém-se. Temos vindo a exportar o nosso futebol aos poucos. Talvez já seja altura de passarmos a outras áreas.
"Como Exportar o Design Gráfico?
A própria pergunta induz em erro. Dá a entender que estamos a falar de um produto material. No entanto, não se pode vender o design gráfico como se fosse um mero objecto. O design gráfico não é uma cadeira, um vestido ou um bidão de petróleo. Está demasiado dependente do contexto local, da língua e da sociedade. A única maneira de o exportar é como prática cultural. Promovendo-o entre os diversos designs de cada país, entendidos também eles como práticas culturais. Promovendo as instituições culturais nacionais ligadas ao design – escolas, associações, revistas, palestras, blogues, etc. É assim que os designers suíços, holandeses, ingleses, italianos e americanos “vendem” o seu design. Se existem designers portugueses conhecidos “lá fora”, é porque “lá fora” estas instituições são criadas, mantidas, promovidas, acolhendo o talento internacional que encontram pelo caminho."
in The Ressabiator
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