Escolaridades

"Viajar depois da licenciatura é um rito de iniciação tipicamente anglo-saxónico. A escola da vida depois da escola. Durante um par de anos, estes recém licenciados percorrem o mundo, juntando dinheiro nos países ricos e gastando-o nos países pobres. Ensinam inglês em Itália, fazem as vindimas em França, passam o Inverno a servir à mesa nas estâncias de ski do colorado e o Verão a lavar conveses nos cruzeiros da Grécia. Por cada mês de salário no Primeiro Mundo viajam quatro meses no Terceiro. Constroem um planisfério pessoal a partir do que a nossa mentalidadezinha acomodada, flácida, horrorizada, chama de "expedientes": a volta ao mundo em 80 expedientes. Regressam a casa com o mestrado na arte de viver."

de Gonçalo Cadilhe em Planisfério Pessoal

Quintana Roo

Neste momento encontro-me, ou perco-me, no Yucatan, algures no mapa mundial. Já consigo ilustrar como pretendia, mas aqui fica o esclarecimento.

Ouvindo

"O público de Dança é timido...
O de Jazz quer ouvir aquela nota, o que o baixo toca e o que faz a guitarra portuguesa. O de Blues está ali para o sentimento, pela alma..."

Numa entrevista na rádio, Mariza a comentar o seu relacionamento com os vários públicos que encontra.

Novidade

O Huno fez anos.
Foi sem querer e não dei por nada.

Os Etruscos

Cito uma citação: «(...) é melhor não desesperar, e criar textos compreensíveis para as pessoas que se conhece. Ao menos isso: ser claro para as pessoas que se conhece. Tentar imaginar como o nosso filme iria ser percebido pelos etruscos é muito difícil». É um excerto de uma notável entrevista ao cineasta georgiano Otar Iosseliani, incluída no catálogo agora editado pela Cinemateca. Como autor de blogues às vezes difíceis de acompanhar no seu sentido mais imediato, sinto exactamente o mesmo que Iosseliani. O que me interessa é a clareza das minhas intenções, e o modo como sei que sou lido por pessoas «que estejam sintonizadas comigo, no mesmo comprimento de onda» (Iosseliani de novo). Quanto aos etruscos, podem sempre fazer potes.


citação de Pedro Mexia no seu Estado Civil

Nuit

Ex Citado

"Eu não nasci em Espanha... mas não foi culpa minha."
Ernest Hemingway

citado por Turismo de España

A bater certo

Os números revelam que por cada funcionário do Estado que sai têm entrado dois. Como o governo tinha prometido a redução de 75 mil funcionários e a criação de 150 mil empregos, parece óbvio que tudo está a bater certo.

in Revista DiaD