Wednesday, March 31, 2010

Cannes


Cartaz do próximo Festival de Cinema de Cannes.
Apesar da sua simplicidade, tem tudo a ver. Será que é este ano que vou assistir ao festival todo?

Tuesday, March 30, 2010

Pôr-do-sol

Uma senhora, enquanto observava o pôr-do-sol no Ártico através da internet, descobriu um indivíduo desmaiado no gelo que acabou por ser salvo. Mas quem salva a pobre senhora que vê o pôr-do-sol pela internet?
In SNL.

Friday, March 26, 2010

Explicar a Europa

No True Blood, uma das personagens argumentava a importância dos valores cristãos, como justificação para exterminar os vampiros - que Deus sempre corrigiria o mal no mundo, e que as coisas no fim sempre acabariam por fazer sentido. Resposta de Jason Stackhouse:

- Ai sim !? Então como explicam a Europa?

Pantone 15-5519



Todos os anos o catálogo de cores mais famoso do mundo apresenta as suas tendências cromáticas do ano. Para 2010 a escolha recaiu no Turquesa, que eu pessoalmente adoro e estava mesmo a precisar de um ano que fizesse jus às previsões. Associo sempre o turquesa a bons momentos. Venham eles!

Mudanças sociais

As mudanças sociais começam na luta política mas o que as torna efectivas em matéria de valores - o que lhes dá hegemonia cultural - são as redes mediáticas. De facto, estas redes não se limitam a reflectir a realidade: fazem-na acontecer, propõem um mundo.

Paulo Varela Gomes, no Público.

Saturday, March 20, 2010

Viva la Evolucion!

Slogan de Lisa Simpsom contra o ensino do Criacionismo.
Episódio fantástico com pérolas como um teste de ciências em que todas as respostas eram "Deus fez assim".

Go to Paris





Os Simpsons em Paris.

Calcula a cultura

Rui Rio afirma que quando lhe falam em cultura, ele puxa logo pela máquina de calcular. Pois, o problema é que ele não sabe que números há-de pôr. Não faz a miníma ideia, porque tem que lidar com conceitos mais sofisticados e subtis do que tijolos ou areia. No caso do Fantasporto que contas deveria o Rio fazer? Limitar-se contar o número de espectadores e multiplicar pelo preço dos bilhetes é um sinal claro de insuficiência mental. Contabilizar a importância cultural de Nova Iorque pela quantidade de espectadores de um dos seus festivais é claramente redutor, e julgo que qualquer aluno primário consegue perceber isso. Rui Rio não.

Porque é Cannes é conhecido? Porque tanta gente quereria ir a Sundance, quando nem sabem bem onde é? E Woodstock? E que conhecemos nós de Manchester, senão a sua música e futebol? E Madchester, IAMsterdan, Madrid mi Mata? Fantasporto? Todos estes eventos põem uma cidade no mapa, com claros benefícios que vão bem para além do número de espectadores pontuais. Criam a identidade que caracteriza daí em diante tudo o que provem dessa região. Porque os produtos franceses são vistos como algo luxuoso, charmoso e elegante? São os seus festivais, a sua gastronomia, os seus museus, a sua arquitectura, a sua música, o seu estilismo, que lhes dá o estilo. Mesmo as corridas de carrinhos que Rui Rio tanto gosta, quando adicionada cultura e personalidade, como em Le Mans, vendem muito melhor os automóveis franceses. Basta fazer contas.

É a Cultura, estúpido!

Fantasporto

Estive a ler antigas notícias sobre os Fantasportos dos anos anteriores.
Para além dos anos duros, em que o cinema era mesmo de terror, e os autores eram mesmo obscuros o Fantas foi crescendo. Muitos questionaram a perda de identidade, mas na minha opinião a ida para o Rivoli valeu mesmo a pena. Ninguém era obrigado a ver as sessões dos cinema comerciais, e as velhas sessões continuavam por lá. Foram bons anos.

Agora, desde a chegada do burro do Rui Rio e do Filipe La Feira que o Fantas, e o Rivoli, tem vindo a perder identidade. É que não falo apenas de constragimentos orçamentais, mas ver as sessões num Rivoli ainda com restos do circo do La Feira da semana anterior, sem promoção adequada, com as actividades da antiga tenda insuflável que funcionava como montra do festival, remetidas para os obscuros últimos andares do Rivoli, onde só mesmo os muitos aficionados podem eventualmente vislumbrar algum realizador ou actor, com os transeuntes completamente alheados de um dos maiores festivais do mundo a decorrer dentro daquelas míticas paredes. O Fantas continua, sem deixar que desapareça a qualidade e pertinência das obras em exibição, mantendo a identidade e o culto fantástico que tanta personalidade dá à bela cidade invicta. Se podíamos ter um Fantasgaia? Podíamos, mas não era a mesma coisa. Era outra coisa completamente diferente. O Fantas já existe há muito mais do que o Rui Rio, e ele não pode ficar lá para sempre. Espero que estes sejam apenas os anos da resistência.

Monday, March 15, 2010

Pautas

Nos anos 1950's as tabelas Britânicas de vendas de música ainda eram calculadas pelas vendas de pautas e não pela venda de discos.
In a Century of Pop.

Rubbish


Campanha da Surfrider Foundation.

Thursday, March 11, 2010

No Mar

Há tres espécies de Homens: os vivos, os mortos e os que andam no Mar.

Mia Couto, em “Terra sonâmbula”

Saturday, March 06, 2010

P2


Excelente capa do P2. Vou sentir falta, acho eu...

Público Final

Que ideia mais infeliz a de oferecerem o Público gratuitamente na celebração dos seus vinte anos. Na prática, o que ocorreu foi que todos os compradores regulares do jornal às dez da manhã já não tinham quaisquer exemplares disponíveis. Ou seja, vi velhinhos e miúdos a fazerem bolas com os jornais e, eventualmente a comentarem que não era mau, que se fosse grátis todos os dias também o liam além dos restantes gratuitos. Isto foi o ponto positivo. Negativamente foi todos os leitores regulares de mãos vazias, sem encontrarem o jornal em lado nenhum. Que bela forma de celebrarem, tratando mal quem realmente lê e compra o jornal.

De qualquer modo, como eu geralmente já nem lia, só comprava, acho que foi um belo ponto final nesta longa relação. Os conteúdos eram cada vez mais vazios, a ideologia cada vez mais gratuitamente do contra, os artigos de fundo cada vez mais remetidos apenas para o P2... Por mim já me bastava comprar o P2, e ler os básicos num gratuito qualquer. Nem o Ípsilon consegue acompanhar os bons suplementos culturais doutros tempos, com muito press releases e pouco sumo, e todo "Lisbon Centered". Aliás, não fossem o Dn e o I tão limitadamente alfacinhas e já teria mudado antes. Mas acho que estava à espera de um forte motivo. Outro pormenor, tentei ler alguns artigos online e mais uma conclusão: O site do Público é horrível, que péssima gestão de conteúdos, que péssimo grafismo, que funcionalidade mais primitiva. Este site também parece ter vinte anos.

Foi uma bela prenda, algo do género "Como te sentirias sem o Público durante um dia?" Bom, não me sinto nada mal... Já houve outros tempos em que o Público era imprescindível. Agora já não . Obrigado, não tinha reparado.

50's


Thurston Hopkins, Lisboa, 1950's.

Thursday, March 04, 2010

Manual

Ao entrevistar vítimas de umas catástrofe devemos sempre utilizar as seguintes expressões:

- Somos os primeiros a chegar!
- Nunca vi desastre desta dimensão.
- Tinha imaginado que uma coisa destas pudesse acontecer?
- Que imagem retem desta tragédia?
- Como é que se sente?
- E agora?

As duas últimas frases devem ser particularmente dirigidas a pessoas que acabaram de perder tudo e viram todos os seus familiares mortos pela catástrofe.
Segundo uma rábula do Portugalex.

Tuesday, March 02, 2010

Fantástico

O Fantasporto é para mim uma experiência que ultrapassa o simples facto de ir ao Rivoli ver filmes. Subitamente todos os meus dias, e noites, ficam inspirados pelo espírito do festival. A cidade fica mais gótica e expressionista, os nevoeiros passam a fazer todo o sentido, e todo o audiovisual passa a ser visto por umas lentes do fantástico, como se os filmes não acabassem nas salas. Vêmos actores pelas ruas, vestimos os nossos trajes mais negros, reencontramos velhos amigos, perdidos por lá pela mesma razão. E qualquer filme de faca e alguidar, catanada ou com monstros estranhos que dê na Tv passa a fazer todo o sentido nesta semana. Já tinha saudades - Viva o Fantas!!

Experience Music Project



Experience Music Project, um Museu vivo da música americana? Gostei. Cruzei com alguns trabalhos desta instituição várias vezes, mas não fazia ideia da dimensão do projecto. Nem da sua maravilhosa arquitectura. A imagem veio daqui.