Wednesday, September 30, 2009

Europa

Daniel Mendelsohn conta a piada do homem que nasceu na Áustria, estudou na Polónia, casou na Alemanha, teve filhos na URSS e morreu na Ucrânia, tendo feito tudo isso sem sair da sua aldeia.

Daniel Mendelsohn, no livro "Os Desaparecidos".

Mafalda


Mafalda, de Quino a celebrar os seus 45 aninhos.

Quando eu estive com o Quino, a única coisa que me lembro de perguntar foi porque na versão colorida da Mafalda ela só usava vestidos vermelhos? A resposta foi óbvia - a editora assim o decidiu. Entretanto já vi outras versões onde ela aparece com outras cores, apesar dos originais serem todos a preto e branco.
E na sua estátua ela usa um vestidinho verde.

Sunday, September 27, 2009

Recordar

"A substância da recordação é aquilo que deslumbra o espírito depois de abandonada a geografia."

Michael Onfray em "Teoria da Viagem"

Saturday, September 19, 2009

Calvin n Hobbes


de Bill Watterson

Crayola

A Crayola é a marca de lápis de cera mais popular do planeta. Produzidos desde 1903, os lápis passaram de oito para 120 cores, apesar de ao longo dos anos terem sido introduzidas e eleminadas algumas com reflexo de tendências - por exemplo, em 1962, o lápis de cera "cor de carne" foi renomeado para "pêssego" por se reconhecer que a cor não representava o tom de pele de todas as pessoas.

No Público, na colecção Design 1000 Objectos de Culto.

Friday, September 18, 2009

Aquáticos

Procuramos o útero nos ambientes aquáticos ou é o que mais se assemelha a voar ao ser humano?
Mental, on Tv.

Tuesday, September 15, 2009

New world order


BBC's Aftershock series

The excuse

- I dont understand how you believe in pure evil.
- I dont understand how you that have this job and dont.
- Me? I believe in free will and the responsability of your actions. The excuse for your bad actions could be anything, but the responsability is allways yours.

Listened on Tv

Friday, September 11, 2009

Upside


de Vlad Gerasimov

A Gravidade

A lei da gravidade é a única lei que se cumpre integralmente em Portugal.
Miguel Magalhães Ramalho - Geólogo

Thursday, September 03, 2009

Golden Foot



ESPN - Golden Foot Awards

Classic

Adoro o canal ESPN Classic.
A possibilidade de rever muitos momentos históricos, que em geral a história desportiva esquece anotando apenas o nome dos vencedores, sem ter em conta sua história e as de muitos de igual valor que foram ficando pelo caminho. De tão longínquos alguns estão já esquecidos, e embora conheça o resultado final não me lembrava como tinha sido tão dramático certos eventos.

Foi desse modo que voltei a chorar com a improvável primeira vitória de Sharapova em Wimbledon, a relembrar que os sete títulos de Armstrong não chegaram todos juntos e que cada vitória foi suada e dura, e tantos outros momentos como as muitas desilusões dos Olímpicos e grandes equipas de futebol que por alguma razão não chegaram a ganhar todos os troféus que mereciam.

Agrada-me particularmente o facto de fazerem uma programação temática. Aquando de um Grandslam recordam grande momentos da história do ténis, se for os mundiais de atletismo revisitam os Olímpicos, recordam antigos Tours, grandes duelos do desporto, dos primórdios aos mais contemporâneos. Tudo muito bem enquadrado, com introduções, comentários e resumo do mais importante. Muito imporante, não nos recordam o resultado senão quando ele ocorre, permitindo-nos reviver toda a expectativa daquele momento.
Imbatível.

Björn

É incrível como a componente psicológica pode influenciar a obtenção de recordes. Digo isto a propósito de Björn Borg, na altura o maior tenista de sempre. Num documentário do ESPN Classic ele afirma que poderia ter ganho mais uns três Grand Slam's. E revendo o seu percurso apercebemo-nos que de facto assim foi. E as razões são totalmente lógicas. Para a altura.

Björn Borg já era, no início dos anos oitenta, o melhor tenista de sempre. Com onze Grand Slam's conquistados a motivação para continuar num nível de exigência máxima foi-se extinguindo. E perante adversários que procuravam as primeiras vitórias e eram constatemente tapados pelo velho Borg, a garra já não era a mesma. E foi assim que foi acumulando finais perdidas em torneios, onde até ganha os primeiros sets. Mas ao longo do encontro ía perdendo motivação em prol de adversários que tinham também grande valor e a quem era hora de passar a sua vez. Destaque para McEnroe que, com a sua reconhecida garra, lhe ganhou três torneios entre 1980 e 81, tendo perdido apenas um. E isto são apenas finais, onde a motivação do adversário para ganhar o torneio fazia tanta diferença. Que dizer de todas as outras pequenas partidas em pequenos torneios.

Mas se tivessem sido necessárias quinze vitórias para ser o melhor de sempre, acho que teríamos visto Björn Borg no seu máximo por mais uns anos. Mas já não era preciso.

Metamatemáticas

Para que serve a Matemática de ponta?
Estou a rezar, disse ela. É parecido, disse eu.