Wednesday, December 22, 2010

A vida merece

Podem chamar-me antiquado mas continuo a considerar que uma das finalidades da arte é, não só desafiar-nos, mas ajudar-nos a recordar que a vida merece ser vivida.
Michael Cunningham

iNúmeros


Por vezes não resisto a uma boa tipografia, com os pesos bem extremados e de curvas elegantes.
Neste caso, ‘Pompadour’, de Andy Mangold.

Sunday, December 19, 2010

Aquecimentos

Desde que o consumo de electricidade é registado em Portugal, o dia em que se gastou mais energia e aquecimento foi a 12 de Janeiro de 2010.
No jornal Público.

Idade do gelo

Cerca de 30% da população residente em Portugal não mantém a casa adequadamente aquecida, segundo o jornal Público. Fiquei surpreendido, pois julgava que estes valores andavam em torno dos 95%, a crer nas condições que tenho encontrado por todo este país. De facto, não vivemos num país particularmente frio, mas daí a viver quase a céu aberto, com as casas mal calafetadas e com salas de estar a 12º - como já duas vezes verifiquei, é praticamente não ter um tecto que nos abrigue.

Não compreendo.
Por muito duro que tenha sido o longo e rigoroso inverno da ditadura, já nos devíamos ter libertado das geladas tradições que fazem das nossas salas verdadeiros exílios siberianos. Porque ainda não assumimos os padrões europeus de conforto e qualidade de vida no que respeita ao aquecimento das habitações, como aconteceu em tantas outras coisas mais fúteis?

O que mesmo me espanta é que os nossos concidadãos considerem natural viver numa casa a 12º, ou menos. Muitas vezes, gente de posses que se passeia em automóveis megalómanos, mas que vivem quase ao relento. Como se fosse natural. E já foi, mas entretanto inventámos o fogo, e criámos abrigos. Portugal não pode estar assim tão atrasados. Pelo menos já devíamos ter saído da idade do gelo.

Saturday, December 11, 2010

Sistemas pilosos


Nunca tinha pensado nisto, mas faz sentido.

Um tipo

Um tipo porreiro com mau feitio.
Virgílio Castelo.

União europeia

Este ano os irlandeses explicaram que não eram gregos, os portugueses procuraram explicar que não eram irlandeses, os espanhóis proclamaram que não eram portugueses, e os italianos tentaram que ninguém lhes perguntasse se eram espanhóis.
António Vitorino.