“
Venha mergulhar no futuro !” A Expo 98 foi quando o meu mundo chegou ao máximo.
Quando era já jovem o suficiente e crescido o suficiente para sonhar com um futuro que estava nas minhas mãos. Em que existia pela Europa fora e vivia cheio de uma esperança sobre tudo o viria. Quando mil projectos surgiam sólidos e ambíguos para me encher de um sol interior e de um mar sem fim onde eu mergulharia para sempre de cabeça cheia de tudo ou nada do que me deixasse feliz. Foi talvez o fim e o começo das fases mais felizes de mim e de sempre e de todos. Foi quando acabou o Lucas Pires e começou a Expo. Foi quando morreu o meu pai.
Devíamos ter sido um bocadinho mais contemporâneos para viver isto juntos e próximos com os que me importam até hoje. Em 98 quase que fomos...