Wednesday, January 31, 2007
Monday, January 29, 2007
Sunday, January 28, 2007
As 7 Maravilhas do Mundo
A minha escolha das novas 7 Maravilhas do Mundo:
- Taj Mahal, India
- Angkor, Cambodja
- Piramedes de Gisé, Egipto
- Machu Pichu, Peru
- Grande Muralha, China
- Acrópole, Grécia
- Estátua da Liberdade, EUA
Escolha as suas em New 7 Wonders.
- Taj Mahal, India
- Angkor, Cambodja
- Piramedes de Gisé, Egipto
- Machu Pichu, Peru
- Grande Muralha, China
- Acrópole, Grécia
- Estátua da Liberdade, EUA
Escolha as suas em New 7 Wonders.
Monday, January 22, 2007
Lucky
The man who said 'I'd rather be lucky than good’ saw deeply into life. People are afraid to face how great a part of life is dependent on luck. It's scary to think so much is out of one's control. There are moments in a match when the ball hits the top of the net and for a split second it can either go forward or fall back. With a little luck, it goes forward and you win…or maybe it doesn’t, and you lose.”
por Woody Allen
por Woody Allen
Sunday, January 21, 2007
Espectáculo
Quando, tu me vires no futebol
estarei no campo
cabeça ao sol
a avançar pé ante pé
para uma bola que está
à espera dum pontapé
à espera dum penalty
que eu vou transformar para ti
Eu vou, atirar para ganhar
vou rematar
e o golo que eu fizer
ficará sempre na rede
a libertar-nos da sede
Não me olhes só da bancada lateral
desce-me essa escada e vem deitar-te na grama
vem falar comigo como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos jogar
Quando, tu me vires no music-hall
estarei no palco
cabaça ao sol
ao sol da noite das luzes
à espera dum outro sol
e que os teus olhos os uses
como quem usa um farol
Não me olhes só dessa frisa lateral
desce peça cortina e acompanha-me em cena
vamos dar à perna como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos bailar
Quando, tu me vires na televisão
estarei no écran
pés assentes no chão
a fazer publicidade
mas desta vez da verdade
mas desta vez da alegria
de duas mãos agarradas
mão a mão no dia a dia
Não me olhes só desse maple estofado
desce pela antena e vem comigo ao programa
vem falar à gente como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos cantar
E quando à minha casa fores dar
vem devagar
e apaga-me a luz
que a luz destoutra ribalta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta
de Sérgio Godinho
estarei no campo
cabeça ao sol
a avançar pé ante pé
para uma bola que está
à espera dum pontapé
à espera dum penalty
que eu vou transformar para ti
Eu vou, atirar para ganhar
vou rematar
e o golo que eu fizer
ficará sempre na rede
a libertar-nos da sede
Não me olhes só da bancada lateral
desce-me essa escada e vem deitar-te na grama
vem falar comigo como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos jogar
Quando, tu me vires no music-hall
estarei no palco
cabaça ao sol
ao sol da noite das luzes
à espera dum outro sol
e que os teus olhos os uses
como quem usa um farol
Não me olhes só dessa frisa lateral
desce peça cortina e acompanha-me em cena
vamos dar à perna como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos bailar
Quando, tu me vires na televisão
estarei no écran
pés assentes no chão
a fazer publicidade
mas desta vez da verdade
mas desta vez da alegria
de duas mãos agarradas
mão a mão no dia a dia
Não me olhes só desse maple estofado
desce pela antena e vem comigo ao programa
vem falar à gente como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos cantar
E quando à minha casa fores dar
vem devagar
e apaga-me a luz
que a luz destoutra ribalta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta
de Sérgio Godinho
Wednesday, January 17, 2007
Zeitgeist
Zeit·geist ∫ Pronunciation: "tslt-"glst, "zlt ∫
Function: noun ∫ Etymology: German, from Zeit (time) + Geist (spirit) ∫ Date: 1984 ∫ Meaning: the general intellectual, moral, and cultural climate of an era
Clique para saber mais sobre o Google Zeitgeist
Function: noun ∫ Etymology: German, from Zeit (time) + Geist (spirit) ∫ Date: 1984 ∫ Meaning: the general intellectual, moral, and cultural climate of an era
Clique para saber mais sobre o Google Zeitgeist
Where is...
A Google edita todos os anos umas estatisticas sobre os temas e assuntos mais procurados nesse ano. O top 10 que eu mais apreciei foram os locais mais procurados nas pesquisas do Google.
Where is...
1. where is togo
2. where is matt
3. where is torino
4. where is darfur
5. where is villanova
6. where is montenegro
7. where is angola
8. where is .com au
9. where is palestine
10. where dubai
Os restantes podem ser encontrados aqui.
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1. where is togo
2. where is matt
3. where is torino
4. where is darfur
5. where is villanova
6. where is montenegro
7. where is angola
8. where is .com au
9. where is palestine
10. where dubai
Os restantes podem ser encontrados aqui.
Friday, January 05, 2007
A Normalização
"De certa maneira, e tirando o caso da poesia, esta rapaziada nasceu nos blogues, o que significa que nenhum deles pedia autorização para escrever e ter opiniões. Bastava-lhes tê-las para que as escrevessem. Isto era uma vantagem em relação às gerações anteriores, que tinham passado por sucessivos crivos e bênçãos antes de poderem publicar uma linha. Quando publicassem essa linha, estariam já normalizados e cheios de temor."
Francisco José Viegas
Francisco José Viegas
Permitam-me
O texto anterior, de Francisco José Viegas, resume o que acontece em geral no nosso Portugal contemporâneo. Esta herança da Velha Senhora em que temos que pedir sempre autorização a alguém para que as coisas aconteçam, tem vindo a retirar ao país a expontaneadade que precisamos nestes tempos modernos. E isto acontece não apenas na escrita.
A primeira vez que tive consciência disto foi com a música e foi em Espanha.
Durante algum tempo que estive em Barcelona, pareceu-me existir um circuito musical que funcionava em crescendo, onde o artista tinha que ter algum valor para ascender ao degrau seguinte. E esse valor era-lhe dado pelo público e não por um qualquer padrinho, crítico ou produtor musical.
Desde o músico de rua até aos grandes sucessos discográficos, passando pelos bares e concertos ao vivo, o mérito ía permitindo a ascensão, sem ter que ceder a valores que não fossem os seus, em geral os económicos ou editoriais. Juro que na altura, se fosse musico teria experimentado quantos conseguiria reunir ao meu redor com as minhas composições. Pela saúde dos transeuntes, nem tentei.
Aos poucos fui-me apercebendo que não era só na musica que tal acontecia. Os donos da lojas pareciam-me sempre mais novos do que em Portugal. Os empresários eram pessoas normais, como todos nós. Só que em vez de usarem fato e gravata, usavam o seu espirito empreendedor para fazerem as coisas acontecer. E elas aconteciam.
No caso do Design Gráfico era a mesma coisa. Começando nos folhetos para bares e passando por identidades gráficas para todos os pequenos, e grandes, negócios que aconteciam. Uma verdadeira panóplia de novas personalidades gráficas a crescer e a conquistar o seu público. A cidade tinha identidade, tinha personalidade, e todos participavam nela.
Enquanto por cá continuamos a ter que pedir a tal permissão para fazer igual ao anterior. Quase obrigado.
A primeira vez que tive consciência disto foi com a música e foi em Espanha.
Durante algum tempo que estive em Barcelona, pareceu-me existir um circuito musical que funcionava em crescendo, onde o artista tinha que ter algum valor para ascender ao degrau seguinte. E esse valor era-lhe dado pelo público e não por um qualquer padrinho, crítico ou produtor musical.
Desde o músico de rua até aos grandes sucessos discográficos, passando pelos bares e concertos ao vivo, o mérito ía permitindo a ascensão, sem ter que ceder a valores que não fossem os seus, em geral os económicos ou editoriais. Juro que na altura, se fosse musico teria experimentado quantos conseguiria reunir ao meu redor com as minhas composições. Pela saúde dos transeuntes, nem tentei.
Aos poucos fui-me apercebendo que não era só na musica que tal acontecia. Os donos da lojas pareciam-me sempre mais novos do que em Portugal. Os empresários eram pessoas normais, como todos nós. Só que em vez de usarem fato e gravata, usavam o seu espirito empreendedor para fazerem as coisas acontecer. E elas aconteciam.
No caso do Design Gráfico era a mesma coisa. Começando nos folhetos para bares e passando por identidades gráficas para todos os pequenos, e grandes, negócios que aconteciam. Uma verdadeira panóplia de novas personalidades gráficas a crescer e a conquistar o seu público. A cidade tinha identidade, tinha personalidade, e todos participavam nela.
Enquanto por cá continuamos a ter que pedir a tal permissão para fazer igual ao anterior. Quase obrigado.