The quick brown fox...

The quick brown fox jumps over a lazy dog.

Da agência David de Jakarta, Indonésia, para um workshop de tipografia intitulado "The existence of typography in a visual world.", a ocorrer na sala CMYK. Ilustração de Jeremy.
Esta é para os todos os designers.

Shiseido

Nipon-Icons

Na Índia o Ocidente é imitado como uma farsa; no Japão, o Ocidente é modificado, melhorado e exportado de volta para a Europa e os Estados Unidos.

por Salman Rushdie

by Kenzo

O Comércio Tradicional.

O comércio tradicional só sobreviverá se for ao encontro dos clientes. Nos horários, nos produtos, na localização. E não nos preços, que aí os Hipermercados levam vantagem. Mas a realidade é que o velho comércio tradicional em nada tem ido ao encontro dos seus clientes.

Sobre este último ponto gostaria de acrescentar alguns dados: Eu considero que grande parte deste problema provém do modo como as nossa cidades estão organizadas, sem princípios urbanísticos nenhuns. 

As áreas comerciais deveriam ser mais centralizadas, com largos passeios para caminhar, com proteção para chuva, com montras térreas e com estacionamento gratuito. Tudo isto existe nas grandes superfícies e falta nas cidades. Adoro passear pelas baixas das cidades, mas em Portugal é um sacrifício. E não é fechando as alternativas grandes superfícies que eu passarei a gostar. Compro o que prefiro e onde me convém. Menos aos domingos.

Aos Domingos

Os argumentos para manter os supermercados fechados aos domingos já não convencem ninguém, nem os velhos lojistas. Analizemos os argumentos como muito bem fez um dos ouvintes do Forum TSF:

- As pessoas devem passar os domingos com a família.
Devem, mas daí a obrigá-las vai um grande passo. Cada um deve ser livre de fazer o que bem quiser. Já lá vai o tempo do Estado Novo em que o governo tentava policiar a vida pessoal de cada um. 

- Os empregados de caixa devem ser protegidos de modo a terem os domingos livres.
Porquê? E quem protege todos os outros profissionais que têm de trabalhar fora de horas? Todos os empregos têm as suas condicionantes e as suas compensações. Trabalho realizado fora de horas tem uma remuneração extraordinária e é naturalmente limitado. Jornalistas, futebolistas, restaurantes, muitos serviços e mesmo algumas profissões de grande exigência, como a minha, funcionam fora de horas. Que fazemos? fechamos o país aos domingos?

- O fecho dos supermercados ao domingo favorece o Comércio Tradicional.
Não vejo em quê. Na medida em que o próprio comércio tradicional está fechado ao domingo. O comércio tradicional só sobreviverá se for ao encontro dos clientes. Nos horários, nos produtos, na localização. E não nos preços, que aí os Hipermercados levam vantagem. Mas a realidade é que o velho comércio tradicional em nada tem ido ao encontro dos seus clientes.

O Desterrado

de Soares dos Reis.
Alguém que esclareceu que o desterrado foi esculpido antes de Rodin. É obra.

Massive em termos tipográficos

Apesar de demorarem a arrancar com o fulgor que lhes exigia num concerto ao vivo, em termos tipográficos os Massive Attack estiveram impecáveis....

EPC

Todas as suas crónicas no Público podem ser lidas aqui

Prado falece

Eduardo Prado Coelho faleceu. Não sei nem quando nem como, tenho estado ausente. Mas sei que de agora em diante tudo o que dele ler será no passado. Tudo a que ele se referir já se terá passado. Tal como ele.

vou de ter saudades de como ele falava sobre tudo do mesmo modo

Insónios

Segundo uma pesquisa, setenta por cento dos portugueses deita-se depois da meia noite. Somos mesmo o povo do mundo que se deita mais tarde.

Corpse Flower

Esta flor foi descoberta na ilha de Sumatra, Indonésia, por Odoardo Beccari em 1878. Titan Arum, ou como os indonésios lhe chamam Bunga Bangkai que sigifica a Flor Cadáver, devido ao seu forte cheiro a carne podre. É considerada a maior flor do mundo chegando a medir quase três metros de altura.

Esta flor só floresce durante algumas horas uma vez em cada seis ou dez anos, despertando grande motivo de curiosidade cada vez que ocorre. Podem encontrar aqui uma lista de todas as vezes que a flor despertou nos Estados Unidos. No entanto o recorde da maior flor em cativeiro foi batido em Stuttagard, Alemanha em 2003 com 2,91 metros.

10 Bandas Desenhadas do Sec XX

Tintin
Batman
Corto Maltese
Asterix
Little Nemo
Maus
Blueberry
The Spirit
Peanuts
Krazy Kat
Donald Duck

na verdade são onze, não me perguntem...

A Pop

Reparei em dada altura que os Britânicos não criaram nenhum artista visual de renome antes do século XX.
Inversamente, ao longo do séc XX, Americanos e Ingleses passaram a dominar o panorama artistico com a cada vez mais reconhecida cultura de massas - a Pop Art.

Os Britânicos foram desde muito cedo geniais na aplicação de recursos artisticos na sua produção industrial. O "design" (expressão já de si Anglófona) há muito era utilizado por razões práticas, ajudando a vender melhor os vários artigos produzidos. Os exemplos são muitos: desenvolveram várias tipografias que ainda hoje são largamente utilizadas, as suas empresas tinham marcas elaboradas, criaram mobiliário com personalidade própria. Até a religião Cristã tomou uma forma mais pragmática do que a tradicional Romanica. Todos os seus talentos eram empregues no sentido tornarem utilitários objectos, serviços ou produtos que antes eram privilégio de poucos. Foi essa a história dos últimos dois séculos.

Enquanto o mundo Helénico criava a civilização, o Leste escrevia e compunha, e o mundo Latino criava Arte, o universo Anglo-Saxão criou a técnica da massificação, aliando muitas vezes a Arte ao Utilitário. Deste modo marcaram o século XIX com a Industrialização, e o Século XX com o apogeu da Pop em todas as artes.

Surface

Parece-me bastante interessante este novo conceito do Surface, onde o tradicional computador é basicamente substituído por uma mesa. No fundo é um display plano com uma superfície interactiva, mas agrada-me a ideia de se quebrarem os modelos tradicionais de multimédia. O vídeo apresenta alguns conceitos que podem ser explorados no futuro, como a interacção com os objectos ou a ausência de periféricos. Ainda que posicionando-se contra o iPhone da Apple utiliza muitos dos seus princípios. Mas para mim o importante é que se comece a evoluir no sentido de oferecer mais usabilidade ao utilizador, como a Apple vem fazendo desde sempre.



Os velhos conceitos de mais e mais capacidade técnica, como memória ou velocidade não são suficientes. Quero máquinas mais intuitivas, mais funcionais, mais fiáveis. Enfim, melhores.
Lido no Obvius

Helvetica

Este ano foi lançado um filme documental a propósito dos cinquenta anos da fonte tipográfica Helvetica, a mais utilizada pelo mundo inteiro. Ansiamos em vão pela sua exibição nas salas portuguesas ou quiçá nos ecrãs televisivos...

O Autor explica:
“Why make a film about a typeface, let alone a feature documentary film about Helvetica? Because it’s all around us. You’ve probably already seen Helvetica several times today. It might have told you which subway platform you needed, or tried to sell you investment services or vacation getaways in the ads in your morning paper … How did a typeface drawn by a little-known Swiss designer in 1957 become one of the most popular ways for us to communicate our words fifty years later?”
(Gary Hustwit, Realizador)

Helvetica documentary - Neville Brody & Rick Poynor


Mais informações sobre o filme em Helvetica.

Proportions

When Derek Birdsall drew the sizes of all Vicent Van Gogh´s paintings he found that the size of the canvas fluctuated in proportion to Van Gogh´s finances. And for the landscapes Van Gogh always choose a size he coul carry under his arm.

in The art of looking sideways

Bingin

Em Bali as coisas são mesmo um pouco diferentes.
Em Bali temos toda a magia das ilhas tropicais mas com tudo. Tem cidades, hoteis, lojas, restaurantes e electricidade. Tem muita gente, muita selva e principalmente muito mar. Bali é Hindu. Também por isso é diferente, talvez mais bela. Certamente mais única.

The Grove

de Vincent Van Gogh

1890 Gogh

A 20 de Maio de 1890, Vincent Van Gogh desceu de um comboio em Auver-Sur-Oise, aldeia um pouco a norte de Paris. Alugou um quarto barato e pôs-se a trabalhar febrilmente. Em 70 dias pintou 72 quadros. A 27 de Julho, domingo, foi pelos campos em redor e deu um tiro no peito. Tinha trinta e sete anos.

no Público

Niang Niang

Sun Setting in Niang Niang

Real Siberut

Tudo o que eu li sobre as ilhas Mentawai é verdade.
De facto aquilo é bastante primitivo e algo agreste, mas também com a sua dose de paraíso. Em relação a alguns locais onde já estive não tem tantos animais selvagens, pelo menos em terra. Mas os animais que tinha eram mesmo selvagens pois o factor humano faz-se pouco notar por aqueles lados. Havia bastantes ratos e lagartos em formato XL. Dentro de água vimos bastantes Caravelas Portuguesas, uma espécie de medusa com um dos venenos mais mortais conhecidos, mas só no alto mar. E mais uma série de bichos grandes dentro de água que não conseguimos identificar.
Mas por outro lado junto aos recifes havia milhares de peixinhos lindíssimos com cores e formas impossíveis, visíveis desde a superfície. Ilhas de sonho no meio do nada, com areias brancas, recifes coloridos e águas verdes. E umas tempestades tropicais e alguns terramotos. E vulcões.

No limite acabámos por ficar numa ilha quase deserta, apenas com umas cinco casas, dez aldeões e uma criança. De tão isolados mal Indonésio falavam e a dada altura cheguei a duvidar que conhecessem espelhos. Sem luz eléctrica após o anoitecer só nos restava ir dormir e esperar pelo novo dia. Mas por vezes, quando o céu estava limpo, víamos as noites mais estreladas da nossa vida, quase dando para avistar a linha do equador a olho nu.
A dieta alimentar era horrível, baseada essencialmente em picante, em geral com arroz ou massa e acompanhada por legumes. Nunca carne nem peixe nem frutas nem nada mais. Arroz ou massa picante com legumes picantes. Com chá quente porque as águas lá tinha mesmo que ser bem fervidas. Muita malária, com alguns casos registados enquanto lá estivémos.

E de resto, muita viagem de barco pelas ilhas e mais ilhas. Os encontros com os outros barcos eram o nosso único contacto com a civilização. Com águas quentes e ondas de sonho, dentro de água éramos todos iguais. Mas enquanto quem vinha de iate saía da água para um hotel de algumas estrelas, nós voltávamos para uma ilhota com palhota. E não foi nada mau, pois a maior parte do tempo foi passada dentro de água. Ou a dormir a sonhar. ...

Pátria

Minha pátria é minha língua

Estou de volta à pátria.
Amo viajar por outras línguas mas esta é a minha. como eu gosto...

Padang

porto de Padang antes de embarcar

Regras não escritas

Essa é no fundo a grande diferença entre um simples turista e um viajante. Pode-se inclusivamente viajar sem sair do quarto, a ler um bom livro de alguém que viajou e que sabe transmitir as suas experiências.

Não é importante o espaço físico, mas sim a predisposição mental com que se enfrenta uma viagem. Os surfistas têm sorte. As circunstâncias que os empurram para a estrada fazem com que rapidamente deixem de ser turistas e se tornem viajantes. As regras não estão escritas, as ondas situam-se fora dos percursos turísticos assinalados, a realidade que contactam pertence ao quotidiano do país e não às mistificações que geralmente são montadas para dar ao turista o gosto do exótico.

em "No princípio estava o Mar", de Gonçalo Cadilhe

Brand Value

Apresento aqui os dez primeiros classificados em valor da Marca, em geral muito superior ao valor material. A lista reflecte de algum modo a economia global, onde os países economicamente mais fortes estão representados mais vezes.

Assim, para além dos Estados Unidos temos a Alemanha com dez empresas, a França e o Japão com oito cada, seguidas pelo Reino Unido com cinco e a Suiça com quatro. Temos ainda A Holanda e a Coreia do Sul com três, a Itália com dois, e com uma marca a Suécia, a Filandia e a Espanha. As restantes 54 marcas são todas Norte Americanas.

dados segundo estudo da Interbrand.

Brand Readers Choice - Global

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Brand Readers Choice - Europe

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