Oh

Muito eloquente. Economist de 27 Setembro de 2008.

Ria

Caetano divagando no seu concerto de Aveiro referiu como se lembrava bem daquela cidade, essa pequena veneza com suas casinhas e sua ria. Inclusivé dissertou o quanto amava a palavra ria, feminino de rio. Ficou a promessa de um dia escrever a Menina da Ria.

Ria é também um tempo verbal do verbo Rir. Caetano brinca tanto com as palavras que acabam por ficar amigos. Esse vídeo está aqui.

Anthropophagie

No site Strange Maps encontramos todo o género de cartografia. Aliás, mais interessante do que apenas observar formas originais de apresentar mapas, vale a pena entender as temáticas abordadas e os contextos em que eles surgiram, que em geral são verdadeiramente fascinantes.

Destaco estes dois. O primeiro acima aborda o mapa da do canibalismo no princípio do Séc. XX. A verde observamos a antropofagia duma perspectiva histórica e a vermelho as contemporâneas (da altura). Basicamente, nesses tempos a existência de tais hábitos alimentares estava limitada ao interior da América do Sul, à Africa Subsariana e amplamente difundida pela Oceania. Naturalmente isto também representavam os locais mais inacessíveis à civilização ocidental.

Numa perspectiva histórica encontramos alguma difusão pelas américas com grandes comunidades no norte e no sul. Mas as mais famosas serão talves os povos da américa central como os Maias e os Astecas, além de tribos indías brasileiras como os Quechua e os Tupis. Actualmente ainda encontramos alguns vestígios como o caso de uma doença provocada por essas práticas registada por Helio Setti na Papua-Nova Guiné há poucos anos.




Este segundo mapa reporta à geografia das medalhas conquistadas nos jogos olimpicos. O original pode ser encontrado no site do NYTimes e é fascinante o modo interactivo como observamos a evolução das conquistas ao longo dos anos. Deslocando a seta na timeline escolhemos a edição que queremos visualizar. Recomendo vivamente a visita a estes dois sítios....

Bab Sebta

A imagem do homem que, ao atravessar o deserto onde o vento apaga todas as pegadas e dossíveis marcas de direcção, tinha o cuidado de se deitar sempre com a cabeça a apontar para onde queria prosseguir a sua viagem.

Bab Sebta, de Pedro Pinho e Frederico Lobo, no DocLx.

DocLisboa 2008

The Execution, Yue Minjun

Unreasonable

The reasonable man adapts himself to the world, the unreasonable one persists in trying to adapt the world to himself. Therefore all progress depends on the unreasonable man.

George Bernard Shaw

Veerle

Veerle´s Art

Gestos de gestor

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.

Mário Crespo in JN.


Bom, eu já admirava a gestão fantástica de Fernando Pinto com tantas decisões verdadeiramente pragmáticas, razoáveis e que obtinham resultados. Mais uma vez, vai além da demagogia simples e demontra sinais de que fazem todos parte da mesma equipa e que, ao menos por sinal de respeito, também pede sacrfícios aos que mais têm. Se houvesse meritocracia neste país este homem era Presidente da República ou qualquer coisa mais importante.

Fiqueime

"Infelizmente não acabei os estudos. Fiquei-me pela licenciatura..."

Herman José no Tal País. É de rir mas começa a ser verdade. Chama-se fugir para a frente. Somos um país de doutores, da treta.

kamikazes

Por que os pilotos kamikazes usavam capacete?

Em aviões, os capacetes nunca foram utilizados para proteger os pilotos em casos de acidentes. No início da história da aviação, eles serviam para manter aquecida a cabeça dos pilotos, que voavam em cabines abertas. Mais tarde, já em cabines fechadas, eles tinham a finalidade de acomodar fones e ouvido e microfones, permitindo a comunicação dos pilotos com a base por meio de rádio. Para os kamikazes, os capacetes funcionavam como o canal os dirigia até seus alvos.

Adoro este género de informações quase inúteis. Sabiam que as vacas conseguem subir escadas mas não descer? Ou que os morcegos viram sempre à esquerda quando saem das grutas? Enfim, todo um mundo de cultura inútil prestes a ser descoberto. Neste caso foi aqui.

Don´t Vote

O irónico da questão é que, em geral, as pessoas que não votam são as mais atingidas pelas decisões políticas. Os ricos, influentes e poderosos são menos atingidos pois têm sempre outras opções. O grosso da população contenta-se em dizer mal de todos sem fazer um minimo: Votar.