Mindfuckers

Lynch foi o grande "mindfucker" dos anos 80, como Hitchcock nos anos 40 e 50, como Tarantino nos 90.
No Ípsilon.

Woody

Woody Allen.

List Allen

No livro Movie Lists, as listas estão agrupadas em molhos de dez, apresento os oito primeiros da selecção relativa a Woody Allen:

1 - Annie Hall
2 - Crimes and Misdemeanours
3 - Sleeper
4 - Hanna and her Sisters
5 - Manhattan
6 - The Purple Rose of Cairo
7 - Radio Days
8 - Husbands and Wives

Concordo com as escolhas, discordo da ordem. Mas assim é que eu gosto, para poder contrapor, rever, discordar... E ainda faltam dois. Aposto em Match Point e Zelig.

Movie Lists

Um livro de listas de filmes.
Não apenas filmes, ou bons filmes, mas listas de filmes agrupados por temáticas, como Álcool, África, Acção ou Allen. Preciso mesmo muito de ter um livro destes !!!

Mal nasce

O português mal nasce fica logo com nove séculos de história às costas.
José Cardoso Pires.

Falta-nos Saramago

Acho que na sociedade actual nos falta filosofia.
Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma.
Saramago, revista Expresso 2008.

Delphic

Só uma imagem bonita para decorar os dias.

Inovação

Um estudo publicado na Harvard Business Review, intitulado "O ADN do Inovador", chegou à conclusão que os grandes criadores contemporâneos, pensam e actuam essencialmente como uma criança de quatro anos.

Salve o exagero, compreendo perfeitamente o princípio. As pessoas que se atrevem a fazer diferente, muitas vezes são consideradas lunáticas até o conseguirem - aí passam a ser consideradas geniais. A questão para mim é que muitas vezes não há qualquer contra-indicação em termos um comportamento um pouco irresponsável, pelo menos fora do convencionalizado "o que um adulto deve ser". Julgo que devemos ir mais vezes atrás dos nossos sonhos, mesmo que aparentem ser apenas sonhos de criança.

Refiro tudo isto pois considero que Portugal há muito que anda a perder a sua capacidade de sonhar. Na escola, os alunos que queriam algo diferentes eram sempre dissuadidos em função de coisas mais pragmáticas. "Estuda, para vires a ser alguém!" E com isso eram apagados os desejos de um dia virem a ser atletas de desportos estranhos, como skaters ou windsurfers, estudiosos de curiosidades, como ondas ou ventos, ou mesmos os sonhos mais impossíveis, como astronauta ou apenas viajante. Tudo profissões até reais hoje em dia, com muito boa gente a viver disso, alguns realmente bem. Mas geralmente, nos Estados Unidos. O que caracteriza este país como uma terra que faz as coisas acontecerem.

Nós, pelo contrário, apagamos à partida quaisquer veleidades. Se alguém não tem um emprego das 9 às 5 é logo apelidado de preguiçoso, mesmo que se dedique o triplo do tempo à sua paixão. E porque não fazer da paixão profissão? Porque não criar profissões novas, viver de actividades que até podem ser um contributo real para o mundo? Não me interpretem mal, estudar ainda é a melhor solução, ou talvez a mais fácil. E que seja qual for a actividade escolhida haverá muito que trabalhar para chegar aos objectivos. Mas temos que reconhecer que muitas actividades que não parecem dar trabalho, ou ser um, de facto são-no tanto ou mais que outras. Não há mal nenhum em trabalhar em algo que gostemos muito, principalmente se isso for positivo para o país.

Já vi muitos sonhos virar empregos. Normalmente em áreas turísticas, desportivas, ou artísticas, mas também muitas científicas. E em geral, fora do país. É pena.

CdM

Por vezes uma imagem parece sugerir o som nela produzido.
Remix Ensemble na Casa da Música, Porto.

OPorto

Adoro a expressão Oporto. Antes não gostava nada, parecia-me um anglicismo barato. Mas agora acho que até reforça a língua portuguesa ao obrigar os estrangeiros a incorporarem o artigo. Como em La Coruña, Alcorão, ou até em Rio de Janeiro. Só não me agrada a grafia, pois a maiúscula deve ser o "p" ou ambas as iniciais.

A origem da palavra inglesa Oporto reside expressão portuguesa "o Porto". O artigo definido "o" precede quase sempre o nome desta região do Norte de Portugal, por exemplo "a família mudou-se para o Porto" ou "as gentes do Porto são muito acolhedoras", daí que pareça, ou tenha parecido, a ouvidos estrangeiros, como uma só palavra.
No Priberam.

Person of the year

Barack Obama, só para comparar.

Sr. Invisível

Confesso que já não tenho nenhuma paciência para a transparência do nosso presidente da república. Consegue não existir o tempo todo, lançando apenas comentários vagos e generalistas que todo o mundo concorda de tão inócuos que são. Desde o começo do seu mandato em nada contribuiu para ajudar o país. A sua presidência vai ficar marcada pelo... nada.

Como bem salienta Luis Delgado no Contraditório, o nosso presidente até é economista de formação, estudou em Inglaterra, fluente em várias línguas, foi dos ministros mais interventivos, mas como presidente só pensa na reeleição. Em plena República Checa, Portugal foi atacado e desprestigiado economicamente... O Sr. Anibal respondeu que não é bem assim, que temos futuro, e coiso e tal. E mais uns comentários muito consensuais nas Covas da Beira, ou no Poção do Fundo... que devem ter reflexos fantásticos em Wall Street.

Quando podia estar a dar entrevistas à CNN, a discursar no Parlamento Europeu, nas Nações Unidas, a debater seriamente com os seus homólogos internacionais, a apoiar os planos económicos nacionais lá fora, alto e em bom som. Mas nada, passa o ano todo em casa a fazer birras para inglês não ver. Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, mas o que tu podes fazer pelo teu país. Principalmente se fores Presidente da República Portuguesa !!

Falta de codagem

Adaptado do Cachimbo de Magritte.