New year’s
Thursday, December 29, 2022
Designs 90’s
“Quando comecei a estudar artes no secundário, na segunda metade da década de noventa, ainda sem saber se iria estudar arquitectura ou design, o trabalho que se via em todo o lado tinha cores vivas, contornos claros, e o traço de uma banda desenhada franco-belga. Eram as Amoreiras, o espremedor do Starck e o mobiliário Memphis, o desenho retro-futurista de Daniel Torres ou de Moebius, os arabescos geométricos de Neville Brody.
Quando entrei para a faculdade, sem o saber articular, já queria outra coisa, o oposto disso tudo. Já me tinha aparecido o Eraserhead de Lynch, as banda desenhadas de Bill Sienkewicz e de Dave McKean, a pintura de Francis Bacon, as fotos de Joel Peter Witkin, tudo ambientes texturados, depositados em camadas de contornos esbatidos. Era textura contra cor plana, fotografia contra desenho, atmosfera contra espaço arquitectónico.
Há realmente um pêndulo formalista – depois de uma época cartoon vem uma era sombria e a preto-e-branco – que não se limita ao grafismo. Contra a euforia pop e new wave do começo dos anos 80 veio o som íntimo e solene da 4AD.”
Mário Moura, in The Ressabiator
Sunday, December 25, 2022
Comes e bebes
Thursday, December 22, 2022
Avatar II
Labels: Cinema
Sorte ou Razão
David Hume, filósofo
Eu diria que a sorte é subestimada na ordem das coisas. Claro que talento, mérito, planos ou estratégias também contam para o resultado. Mas a sorte faz parte da equação, e uma parte muito importante mesmo quando vem em pequenas doses ou apenas num pormenor. É que esse pormenor pode fazer toda a diferença, até quando tudo se decide por detalhes ou num improvável efeito borboleta. Haverá sorte ou azar que são fruto do acaso das coisas, sem podermos prever tal ou sequer imaginar. Mas por vezes o modo como procuramos um deles, ou como conseguimos fazer uso dos momentos aleatórios da vida a nosso favor, como aceitamos que não controlamos tudo mas que procuramos que aquela estrelinha brilhe a nosso favor em algum momento do caminho, pode contribuir para um destino ainda mais feliz que o previsto.
Go with the flow, costumo dizer nas viagens. Traça o teu caminho, mas aceita que tudo à tua volta irá participar nesse plano para que a novidade, a surpresa, a descoberta e o imprevisto se combinem para o prazer dessa aventura. Claro que temos mais sorte se trabalharmos mais, se nos esforçamos por isso, se temos algum plano e se fazemos por avançar e ir em frente. Mas é tão importante aceitar a sorte como parte do processo, deixar espaço para que ela aconteça, procurar por ela quando vamos além da lógica e agimos num instinto improvável mas que no fim até parecia predestinado. Destino ou acaso, sorte ou milagre, instinto ou esperança de que algo aconteça, não sei. Mas aceitar que é possível, deixar que seja provável, procurar que seja expectável ajuda. Não sei, mas acho que ajuda : )
Saturday, December 17, 2022
Monday, December 12, 2022
Sombras
Wednesday, by Tim Burton
Saturday, December 10, 2022
Thursday, December 08, 2022
Vale do Ave
Arquiteto Nuno Travassos, em “A Cidade de Portas”
Catarinas
Procurar Catarinas tem sido o meu passatempo preferido durante o mundial ! Os estádios andam cheios de catarinos, magrebinos e muitos adeptos variados, mas só encontro adeptas das equipas em jogo. O resto do público é todo masculino...
Sunday, December 04, 2022
Filmes
- Cléo de 5 à 7 (1962)
- Lost in Translation (2003)
- The Royal Tenenbaums (2001)
- Manhanttan (1979)
- Le Mépris (1963)
- Before Sunrise (1995)
- Vicky Cristina Barcelona (2008)
- In The Mood for Love (2001)
- Pulp Fiction (1994)
- Tabu (2012)
- Her (2013)
- Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004)
- Big Lebowski (1998)
- Hable con ella (2002)
- À bout de souffle (1960)
- Sprout (2004)
Labels: Cinema
Fall in Love
“I think anybody who falls in love is a freak. It’s a crazy thing to do. It’s kind of like a form of socially acceptable insanity.“
Her, Spike Jonze
Saturday, December 03, 2022
Gerar Magia
Thursday, December 01, 2022
Weltanschauungen Design
Hartmut Esslinger had approached Apple Snow White less as a design competition than a world-historical clash of Weltanschauungen. The Americans had gotten stuck because they had defined the problem in the reductive terms of design language, whereas the stakes were actually much higher: “Olivetti never had a design language; they had a design philosophy. Braun had a philosophy behind it. At Sony we had a philosophy of how to do things.”
Make it new, by Barry Katz