Sunday, June 29, 2008
Tuesday, June 24, 2008
Sou venirs
Acho fascinante reflectir sobre a idade com que seremos recordados.
Por exemplo, eu recordo Einstein velho e Marilyn nova. Já Margaret Tatcher terá sempre alguma idade e James Dean será eternamente jovem. Quanto a Sean Connery não sei dizer, pois eu recordo-o grande e maduro e a minha mãe recorda-o como como jovem e esbelto. Tudo isso devido à sua longa carreira e à sua capacidade de existir em vários momentos.
Este congelar da nossa memória julgo que está naturalmente ligado aos meios de comunicação. Para além da idade que tinhamos quando fizémos algo de notável, às vezes existe também um registo que nos resume para as gerações futuras. Por exemplo, a foto de Einstein de cabelo desgrenhado será para sempre eterna. E Marilyn será sempre a menina o vestido esvoaçante branco. No entanto Einstein realizou os seus feitos mais notáveis com cerca de vinte anos. Mas não será assim que ficará para a história.
Acho que há muitas mais razões para além das poucas que enumerei. Seguramente que os media têm um papel preponderante no nosso imaginário, mas como funciona ao nível mais pessoal? Como é quando atravessamos várias gerações ou quando assumimos visuais mais icónicos como a madeixa branca de Susan Sontag, as longas barbas de Marx ou o visual asceta de Ghandi? Todos nós nos recordamos jovens maduros. E os outros, como nos recordarão eles?..
Por exemplo, eu recordo Einstein velho e Marilyn nova. Já Margaret Tatcher terá sempre alguma idade e James Dean será eternamente jovem. Quanto a Sean Connery não sei dizer, pois eu recordo-o grande e maduro e a minha mãe recorda-o como como jovem e esbelto. Tudo isso devido à sua longa carreira e à sua capacidade de existir em vários momentos.
Este congelar da nossa memória julgo que está naturalmente ligado aos meios de comunicação. Para além da idade que tinhamos quando fizémos algo de notável, às vezes existe também um registo que nos resume para as gerações futuras. Por exemplo, a foto de Einstein de cabelo desgrenhado será para sempre eterna. E Marilyn será sempre a menina o vestido esvoaçante branco. No entanto Einstein realizou os seus feitos mais notáveis com cerca de vinte anos. Mas não será assim que ficará para a história.
Acho que há muitas mais razões para além das poucas que enumerei. Seguramente que os media têm um papel preponderante no nosso imaginário, mas como funciona ao nível mais pessoal? Como é quando atravessamos várias gerações ou quando assumimos visuais mais icónicos como a madeixa branca de Susan Sontag, as longas barbas de Marx ou o visual asceta de Ghandi? Todos nós nos recordamos jovens maduros. E os outros, como nos recordarão eles?..
Saturday, June 21, 2008
O Burro e a vergonha
Eu sempre fui daqueles que afirmam que Portugal ficou em segundo no Euro 2004 apesar do Scolari.
Na verdade considero que todos os sucessos da selecção dos últimos tempos se devem a Mourinho, ao qual fomos buscar a defesa do Chelsea e a equipa do Porto. Scolari talvez seja um bom selecionador mas como treinador é um inepto. Como pessoa nem comento. Nunca o vi a sacar um coelho da cartola e, pelo contrário, vi-o falhar redondamente várias vezes. Quatro seguidas contra a Grécia, por exemplo. Ele tinha o mérito de pegar nos jogadores e dar-lhes um espírito ganhador. E eles depois em campo que se entendessem. Isto até pode resultar com jogadores excelentes como no Brasil, dar-lhes espaço para serem criativos. Mas convém também fazer a equipa jogar como equipa. Que haja uma tática, uma ideia. Isso nunca aconteceu.
Conforme a herança de Mourinho foi sendo desbaratada pelo Burro, pior foi jogando a selecção. Às vezes bastava não estragar o trabalho que já estava feito, como em 2004. Mas a casmurrice e o mau feitio não o permitiram. Em 2004 bastava-lhe ter jogado com a equipa do Porto, campeã europeia, substituindo o Alenitchev pelo Ronaldo. Mas não, comprou guerras e brigas como se isso fizesse dele um treinador. E os excelentes jogadores foram-lhe salvando a face. Com uma equipa de quinhentos conseguia duzentos e ficava todo orgulhoso e arrogante porque Portugal só tinha conseguido esses duzentos uma ou duas vezes. Tratou mal toda a gente, bateu nos adversários, pôs a culpa nos árbitos na imprensa e nos jogadores.
Porque o burro nunca era ele.
Na verdade considero que todos os sucessos da selecção dos últimos tempos se devem a Mourinho, ao qual fomos buscar a defesa do Chelsea e a equipa do Porto. Scolari talvez seja um bom selecionador mas como treinador é um inepto. Como pessoa nem comento. Nunca o vi a sacar um coelho da cartola e, pelo contrário, vi-o falhar redondamente várias vezes. Quatro seguidas contra a Grécia, por exemplo. Ele tinha o mérito de pegar nos jogadores e dar-lhes um espírito ganhador. E eles depois em campo que se entendessem. Isto até pode resultar com jogadores excelentes como no Brasil, dar-lhes espaço para serem criativos. Mas convém também fazer a equipa jogar como equipa. Que haja uma tática, uma ideia. Isso nunca aconteceu.
Conforme a herança de Mourinho foi sendo desbaratada pelo Burro, pior foi jogando a selecção. Às vezes bastava não estragar o trabalho que já estava feito, como em 2004. Mas a casmurrice e o mau feitio não o permitiram. Em 2004 bastava-lhe ter jogado com a equipa do Porto, campeã europeia, substituindo o Alenitchev pelo Ronaldo. Mas não, comprou guerras e brigas como se isso fizesse dele um treinador. E os excelentes jogadores foram-lhe salvando a face. Com uma equipa de quinhentos conseguia duzentos e ficava todo orgulhoso e arrogante porque Portugal só tinha conseguido esses duzentos uma ou duas vezes. Tratou mal toda a gente, bateu nos adversários, pôs a culpa nos árbitos na imprensa e nos jogadores.
Porque o burro nunca era ele.
Hilariante
Quanto ao "guarda-redes" Ricardo.
Scolari tratou-o como um filho. Só teve olhos para ele e deu-lhe tudo o que precisava. Deu-lhe esperança, ilusões... deu-lhe uma carreira. À custa de um país. Em troca, Ricardo foi bem comportado e fêz o melhor que pôde, ou seja nada. Não me lembro de uma brilhante defesa de Ricardo, de ter salvado um jogo, de algo que faça dele o melhor de Portugal. Ou o melhor do jogo, pelo menos. Pelo contrário lembro-me de muitos e grandes frangos. Quer pela selecção quer pelo Sporting. E todo o mundo sabia isso. A Alemanha bem nos avisou. Pareciam não querer ganhar abusando de uma pessoa incapacitada. Mas o Burro não lhes deu alternativa - Eu sei que por aqui toda a gente nos marca golos facilmente mas não me importo, terá pensado.
Este ano que tivémos um Quim brilhante, em 2004 tivémos o Baia como o melhor guarda-redes da Europa. O Hilário, que fazendo apenas uns três jogos deu nas vistas como excelente guarda-redes que é. Mas não, Ricardo já nem se precisava de esforçar. O lugar seria dele para sempre.
A culpa não é do Ricardo.
Até tenho pena dele, parece o tolinho da aldeia. A culpa é mesmo do Scolari que, para não desmoralizar um jogador, desmoralizou um país. Tratou-nos mal e nós deixámos. De facto o burro não foi ele - fomo nós.
Espero que ele agora seja coerente e leve o Ricardo para o Chelsea, tire de lá o Hilário e ponha o Cze a suplente. Que desbarate o trabalho do Mourinho como fez na selecção. Que trate mal a imprensa britânica e que ponha a equipa jogar ao calhas culpabilizando e insultando toda a gente. É que, quando é aos outros sabe muito melhor....
Scolari tratou-o como um filho. Só teve olhos para ele e deu-lhe tudo o que precisava. Deu-lhe esperança, ilusões... deu-lhe uma carreira. À custa de um país. Em troca, Ricardo foi bem comportado e fêz o melhor que pôde, ou seja nada. Não me lembro de uma brilhante defesa de Ricardo, de ter salvado um jogo, de algo que faça dele o melhor de Portugal. Ou o melhor do jogo, pelo menos. Pelo contrário lembro-me de muitos e grandes frangos. Quer pela selecção quer pelo Sporting. E todo o mundo sabia isso. A Alemanha bem nos avisou. Pareciam não querer ganhar abusando de uma pessoa incapacitada. Mas o Burro não lhes deu alternativa - Eu sei que por aqui toda a gente nos marca golos facilmente mas não me importo, terá pensado.
Este ano que tivémos um Quim brilhante, em 2004 tivémos o Baia como o melhor guarda-redes da Europa. O Hilário, que fazendo apenas uns três jogos deu nas vistas como excelente guarda-redes que é. Mas não, Ricardo já nem se precisava de esforçar. O lugar seria dele para sempre.
A culpa não é do Ricardo.
Até tenho pena dele, parece o tolinho da aldeia. A culpa é mesmo do Scolari que, para não desmoralizar um jogador, desmoralizou um país. Tratou-nos mal e nós deixámos. De facto o burro não foi ele - fomo nós.
Espero que ele agora seja coerente e leve o Ricardo para o Chelsea, tire de lá o Hilário e ponha o Cze a suplente. Que desbarate o trabalho do Mourinho como fez na selecção. Que trate mal a imprensa britânica e que ponha a equipa jogar ao calhas culpabilizando e insultando toda a gente. É que, quando é aos outros sabe muito melhor....
Monday, June 16, 2008
Cura do mal
"A coca não é droga, é medicina tradicional", argumenta. Que lhes interessa que, há 50 anos, uma comissão da Organização das Nações Unidas tenha feito uma visita relâmpago ao subcontinente e concluído que mascar folha de coca gera "efeitos indesejáveis de carácter intelectual e mental"?
Masca desde pequenina. "Cura o mal de altitude, tira o sono, tira a fome, dá força para trabalhar..."
Artigo interessantíssimo publicado no Público de sexta-feira treze, sobre a nova politica de Evo Morales, presidente da Bolivia, sobre a produção de coca. Evo parou de obedecer às ordens norte americanas, legalizou a produção e o comércio. Com isto tem vindo a restabelecer a economia e o crime desapareceu.
Que tal começarmos a pensar diferente da obsoleta politica americana?
Masca desde pequenina. "Cura o mal de altitude, tira o sono, tira a fome, dá força para trabalhar..."
Artigo interessantíssimo publicado no Público de sexta-feira treze, sobre a nova politica de Evo Morales, presidente da Bolivia, sobre a produção de coca. Evo parou de obedecer às ordens norte americanas, legalizou a produção e o comércio. Com isto tem vindo a restabelecer a economia e o crime desapareceu.
Que tal começarmos a pensar diferente da obsoleta politica americana?
Saturday, June 14, 2008
Spongeworthy
No mundo de Elaine Benes de Seinfeld os homens eram medidos pelo índice "Spongeworthy" - Relativo às esponjas contraceptivas que rareavam no mercado obrigavam a avaliar quem era merecedor do gasto....
Tuesday, June 10, 2008
Naturalidade
Naturais de Portugal na selecção portuguesa?
Mas que Portugal é esse?
Quando eu nasci este país ía do Minho a Timor. "Minha pátria é a minha língua" disse uma vez o poeta Fernando, nascido ontem há muitos anos. Na selecção nunca jogou um jogador que não falasse perfeitamente a nossa língua, tirando o João Pinto. Todos foram nascendo nas terras que antes eram portuguesas e ainda antes não eram de ninguém. Alguns na Madeira, outros nos Açores, ou em Moçambique. Outros em terras mais antigas, como o Brasil. Mas são nossos herdeiros, nossos primos, somos todos nós. O senhor Anderson de Sousa quando jogou, e bem, pela selecção gerou muita polémica. É português, fala português, é baixo e moreno, joga bem futebol e chama-se "de Sousa". Acham que os seus ancestrais eram quê? Judeus? Escoceses? A família dele só está fora há mais tempo do que a do Mourinho tem estado. Ou a do Petit, que nasceu em Estrasburgo. Acho fantástico sermos um país a que outros queiram pertencer. Por mim, são bem vindos. Aceito as equipes formadas pelas suas culturas. E compreendo que pessoas sintam que pertencem a mais que um país. Tenho simpatias por outros, mas corro pelo meu, pelos nossos.
A nossa selecção é, e tem sido, um reflexo do nosso país. Como são as holandesas, as brasileiras ou as norte-americanas. Ou alemã, que tem jogadores dos seus países-fronteira. A nossa fronteira é com o mar. O oceano é apenas um rio grande.. ...
Mas que Portugal é esse?
Quando eu nasci este país ía do Minho a Timor. "Minha pátria é a minha língua" disse uma vez o poeta Fernando, nascido ontem há muitos anos. Na selecção nunca jogou um jogador que não falasse perfeitamente a nossa língua, tirando o João Pinto. Todos foram nascendo nas terras que antes eram portuguesas e ainda antes não eram de ninguém. Alguns na Madeira, outros nos Açores, ou em Moçambique. Outros em terras mais antigas, como o Brasil. Mas são nossos herdeiros, nossos primos, somos todos nós. O senhor Anderson de Sousa quando jogou, e bem, pela selecção gerou muita polémica. É português, fala português, é baixo e moreno, joga bem futebol e chama-se "de Sousa". Acham que os seus ancestrais eram quê? Judeus? Escoceses? A família dele só está fora há mais tempo do que a do Mourinho tem estado. Ou a do Petit, que nasceu em Estrasburgo. Acho fantástico sermos um país a que outros queiram pertencer. Por mim, são bem vindos. Aceito as equipes formadas pelas suas culturas. E compreendo que pessoas sintam que pertencem a mais que um país. Tenho simpatias por outros, mas corro pelo meu, pelos nossos.
A nossa selecção é, e tem sido, um reflexo do nosso país. Como são as holandesas, as brasileiras ou as norte-americanas. Ou alemã, que tem jogadores dos seus países-fronteira. A nossa fronteira é com o mar. O oceano é apenas um rio grande.. ...
Sunday, June 08, 2008
Azul
O Mourinho só tem sucesso com equipas azuis.
Uma vez azul, sempre azul. E ele sabe o que faz....
Uma vez azul, sempre azul. E ele sabe o que faz....
Thursday, June 05, 2008
O Mundo
Este é um Atlas relativo da riqueza Mundial.
Quanto maior o país maior a sua riqueza proporcional. Quanto mais escuro, maior o seu crescimento. O peso do hemisfério norte é avassalador. A américa do sul e o oriente ainda têm alguns casos de sucesso. Os maiores índices de crescimento estão a oriente. A África surge aqui como um anão comercial.
in Atlas das Relações Internacionais
Um mundo melhor
O que é dramático nesta crise alimentar é a maneira como ela surge. Esta crise não resulta de um crescimento súbito da população mundial ou da falta abrupta dos alimentos. Uma das principais razões desta recessão é que, devido à ascensão dos novos países emergentes, os pobres do terceiro mundo começaram a comer. Milhares de Indianos comem melhor. Milhões de chineses largaram as bicicletas e andam de carro, consumindo mais combustíveis. E o mundo não estava preparado para isto.
Não conseguimos conceber um mundo em que os outros tenham o mesmo que nós.
Teresa de Sousa, no Contraditório
Não conseguimos conceber um mundo em que os outros tenham o mesmo que nós.
Teresa de Sousa, no Contraditório
Navegar é preciso
O barco, meu coração não aguenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração, o porto, não.
Navegar é preciso, viver não é preciso.
Os Argonautas de Caetano Veloso
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração, o porto, não.
Navegar é preciso, viver não é preciso.
Os Argonautas de Caetano Veloso
Mar
Esta imagem provoca-me muitos sentimentos.
O modo como duas gerações olham para o mar. O Portugal que ainda usa os xailes negros da saudade. Os novos navegadores que mergulham de corpo e alma neste imenso litoral. A costa, as costas e a esperança. Mas, o futuro não é para a direita? Olhamos para trás......
Ondas de paixão
Do que eu vi e vou vendo, em portugal surfa-se bem em relação à maior parte do mundo. Mas muito pouco em relação a dois ou três países.
Faltam duas ou três gerações para começarmos a ter mais do que umas surpresas esporádicas nos circuitos mundiais. temos praias, temos a matéria humana e julgo que a também a vontade e o gosto. Uma costa enorme e uma nação de marinheiros.
O problema não é no topo das tabelas, onde apenas um ou dois chegam lá e realmente conseguem viver muito bem do surf. Como desporto ou como modo de vida.
A questão são todos os outros.
Os surfistas que optam por esse desporto mas que também têm de viver. para que surjam grandes atletas regularmente há que existir toda aquela grande segunda linha de surfistas que que competem entre si, se motivam e elevam o nivel geral da modalidade. E assim melhoram a condição geral do desporto. Quer no país, quer entre o nível mundial do surf.
Por isso surfem, surfem muito.
E ponham os vossos filhos a vivenciar o surf como herança de um país que tem o mar pela frente. Compitam, divirtam-se, e escrevam sobre isso, e montem negócios. E melhorem as condições gerais para todos nós.
Se têm dinheiro, empreendorismo ou disponibilidade, usem-na. Montem campeonatos, montem escolas, montem clubes e cacifos, com motas de água e nadadores salvadores o ano todo, ajundando a tornar o mar mais seguro, mais divertido, melhor para todos. Estudem o mar, Naveguem, mergulhem... Há tantas coisas que podemos fazer pelo surf e por nós.
escrito para o Ondas
Faltam duas ou três gerações para começarmos a ter mais do que umas surpresas esporádicas nos circuitos mundiais. temos praias, temos a matéria humana e julgo que a também a vontade e o gosto. Uma costa enorme e uma nação de marinheiros.
O problema não é no topo das tabelas, onde apenas um ou dois chegam lá e realmente conseguem viver muito bem do surf. Como desporto ou como modo de vida.
A questão são todos os outros.
Os surfistas que optam por esse desporto mas que também têm de viver. para que surjam grandes atletas regularmente há que existir toda aquela grande segunda linha de surfistas que que competem entre si, se motivam e elevam o nivel geral da modalidade. E assim melhoram a condição geral do desporto. Quer no país, quer entre o nível mundial do surf.
Por isso surfem, surfem muito.
E ponham os vossos filhos a vivenciar o surf como herança de um país que tem o mar pela frente. Compitam, divirtam-se, e escrevam sobre isso, e montem negócios. E melhorem as condições gerais para todos nós.
Se têm dinheiro, empreendorismo ou disponibilidade, usem-na. Montem campeonatos, montem escolas, montem clubes e cacifos, com motas de água e nadadores salvadores o ano todo, ajundando a tornar o mar mais seguro, mais divertido, melhor para todos. Estudem o mar, Naveguem, mergulhem... Há tantas coisas que podemos fazer pelo surf e por nós.
escrito para o Ondas
Galp & Ca.
Porque não uso Galp.
Há muito tempo que deixei de consumir gasolina nos postos Galp. Só mesmo quando não posso mesmo evitar, pois é a maior rede nacional chegando aos sítios mais longínquos do país. A questão é mesmo de princípio e já começou há alguns anos. e a razão é simples: Ao contrário da maior parte das pessoas que fazia questão em usar produtos nacionais, apercebi-me que a Galp tinha se tornado uma empresa privada que nada fazia por nós portugueses. Ou seja, nas primeiras fases dos aumentos do preço do petróleo a gasolineira aumentou, e bem, o preço dos seus combustiveis. Até aí tudo bem, se era mesmo necessário. Mas ao chegar ao final do ano quando foram apresentados os resultados financeiros aos acionistas, a Galp apresentava OS MAIORES LUCROS DE SEMPRE !!
Portanto, eu não estava a ajudar o país mas sim um pequeno grupo de concidadãos e um grande grupo de investidores estrangeiros que não tinham nada de patriótico a não ser a publicidade. Actualmente as empresas privadas só têm como objectivo o lucro, e nesse sentido a politica da Galp é coerente. E a minha também - apenas quero amortizar os prejuízos que as gasolineiras me provocam. Uso a concorrência que é mais barata e tem menos lucros.
P.S: Adoro o logotipo da Galp. Parabéns Brandia !
Há muito tempo que deixei de consumir gasolina nos postos Galp. Só mesmo quando não posso mesmo evitar, pois é a maior rede nacional chegando aos sítios mais longínquos do país. A questão é mesmo de princípio e já começou há alguns anos. e a razão é simples: Ao contrário da maior parte das pessoas que fazia questão em usar produtos nacionais, apercebi-me que a Galp tinha se tornado uma empresa privada que nada fazia por nós portugueses. Ou seja, nas primeiras fases dos aumentos do preço do petróleo a gasolineira aumentou, e bem, o preço dos seus combustiveis. Até aí tudo bem, se era mesmo necessário. Mas ao chegar ao final do ano quando foram apresentados os resultados financeiros aos acionistas, a Galp apresentava OS MAIORES LUCROS DE SEMPRE !!
Portanto, eu não estava a ajudar o país mas sim um pequeno grupo de concidadãos e um grande grupo de investidores estrangeiros que não tinham nada de patriótico a não ser a publicidade. Actualmente as empresas privadas só têm como objectivo o lucro, e nesse sentido a politica da Galp é coerente. E a minha também - apenas quero amortizar os prejuízos que as gasolineiras me provocam. Uso a concorrência que é mais barata e tem menos lucros.
P.S: Adoro o logotipo da Galp. Parabéns Brandia !