Thursday, March 30, 2006

Superhomens !?

O islamismo radical é a kriptonite dos americanos

por Carlos Amaral Dias

Divino Maravilhoso



Para comemorar os 60 anos de Gal Costa foi lançado Divino Maravilhoso, um luxuoso álbum só com composições de Caetano Veloso

As lindíssimas ilustrações são de Tita Nigrí

Tuesday, March 28, 2006

Continenterrâneos.

A Europa precisa de redescobrir o Sul.

O Mediterrâneo, a terra do meio, centro da cultura clássica e não só, tem andado há muito esquecido por esta europa. Este sul saiu de moda. Os modelos de inspiração situam-se claramente mais a norte. Mas a responsabilidade é nossa. Lá porque as Filandias, do fim da terra, são um bom exemplo, não quer dizer não possamos ser muita coisa. Para nós e para os nossos continenterrâneos.

Sunday, March 26, 2006

Já é hora

Chegou a nova hora de Verão!
Este ano com mais vantagens, esperemos. Confesso que já estava com saudades de sair a tempo do pôr-do-sol. Agora só falta o sol. E o calor. E as férias. E a retoma.

Museu

Das coisas mais fascinantes numa visita a um museu é a descoberta da real dimensão dos quadros. Esse foi sem dúvida, o factor que mais me marcou quando, pela primeira vez encontrei num museu telas que já conhecia nos livros. Quadros que nós julgamos conhecer de trás para a frente surpreendem-nos. Normalmente por serem bem maiores do que nós os imaginámos. Subitamente somos cercados pela aquela peça, que nos enche todo o horizonte.

E o inverso também é verdade. Lembro-me de ver um quadro de Dali que faz a capa de muitos livros, mas que na realidade não mede mais do que um palmo. Portanto, bem mais pequeno do que as reproduções. Habituamo-nos tanto a ver as obras primas dentro das dimensões normais de um livro que, cada visita a um museu oferece sempre este encanto extraordinário.

Claro, que o contacto real com um quadro não se resume ao seu tamanho. Factores como a luminosidade das cores, a textura, os materiais usados, a direcção da pincelada... não há como o contacto directo com o original. Até por um factor que, para mim, é incontornável: aquela é a peça feita pelo artista. É a origem.

Friday, March 24, 2006

Life of

Jesus Cristo da Nazaré, filho de José e Maria Cristo, com a minha idade parou de fazer coisas importantes. Fundou uma religião, fez uma auto-ressurreiçãozita e parou por aí. Espero que o mesmo não aconteça comigo, pois tenho grandes planos para os anos vindouros. Assim seja.

Thursday, March 23, 2006

Belle du Jour - n Bear



Excelente catálogo da Pull and Bear

Wednesday, March 22, 2006

Comentecapto

Em geral, nada me interessa o que os jogadores de futebol têm a dizer no fim dos jogos. Lá por serem bons a jogar futebol, não significa que tenham de ser também bons comentadores. Um bom exemplo é o Eusébio. Excelente jogador, uma nulidade como comentador.

E o pior é mesmo no final dos jogos: Quem ganha está contente. Quem perde, nem por isso. Os discursos até têm melhorado um pouco nos últimos anos, fala-se em prol da equipe e mais uma série de banalidades. E é tudo em termos de comentários racionais. Os treinadores, enfim, sempre têm mensagens a enviar ao bálneário e jogos psicológicos a fazer... menos mau.

É muito mais importante ouvir os profissionais da matéria, neste caso os comentadores.

Saturday, March 18, 2006

Portugal é Feminino

Somos:
Afiliativos, femininos e orientados para o relacionamento interpessoal; pouco assertivos; não somos francos para com os nossos líderes; porque a transparência nos processos é parca, desconfiamos do modo como os vizinhos alcançam benefícios; desenvolvemos, então, alguma inveja; não valorizamos suficientemente o rigor.

Como podemos melhorar:
Necessitamos de ser mais rigorosos e organizados; de valorizar o mérito, com procedimentos transparentes; é necessário que cada um assuma a responsabilidade; que coloque a feminilidade ao serviço do desenvolvimento económico sustentável, equilibrado e orientado para a qualidade de vida pessoal e comunitária.

por Arménio Rego, segundo um estudo de Geert Hofstede

Friday, March 17, 2006

Deus Mu

"O eterno deus Mu dança"

de Gilberto Gil

Thursday, March 16, 2006

Coelho não é boi

"Do conceito de consertar o Brasil já vem todo o erro de alguns candidatos. O Brasil não é um país com defeito. O Brasil é um país com características diferentes das que os políticos gostam. É como você querer consertar um coelho para virar boi. Coelho não é boi com defeito. O Brasil não é os Estados Unidos com defeito."

por Daniel Dantas, economista Brasileiro

Wednesday, March 15, 2006

Life on Mars



Depois de disponibilizar fotos de todo o Planeta Azul, o Google tem agora ao nosso dispor um site com tudo o que sempre quis saber sobre o Planeta Vermelho. Para quem quiser ver e saber um pouco mais sobre Marte, lá tem imagens e informações sobre as várias sondas já enviadas e a suas histórias. Bem como links para aprofundarmos a nossa curiosidade.

Acho mesmo fascinante ter a informação científica assim tão acessível e já transformada em imagens para melhor compreensão dos leigos nesse campo. Julgo que até há bem pouco tempo isto tudo não passaria de páginas e páginas cheias de números, que para nós nada significariam. Acho que actualmente é mais fácil ser cientista. Pelo menos amador.

in Google

Tuesday, March 14, 2006

Horas de Verão

Anseio para que mude a hora.
Eu, naturalmente, prefiro a "hora de Verão". Algumas pessoas preferirão a de Inverno. A questão que há algum tempo me pus foi, porque não manter sempre a mesma hora? Será que há alguma razão que de facto compense o transtorno que causa os dias da mudança?

A história desta medida ajuda a perceber os porquês.
A mudança de hora traz tantas vantagens à economia dos países. Com a "hora de Verão" poupam-se recursos, pois passa-se a acordar mais cedo e a aproveitar a luz da manhã, que aparece igualmente mais cedo. Passa-se também a aproveitar a luz de fim de dia, sem ser necessário recorrer à iluminação artificial para preparar o jantar ou para jogar à bola. Na "hora de Inverno" anoitece mais cedo, mas isso acaba por custar ao país menos dinheiro, pois nessa altura já a grande maioria das empresas industriais terá terminado o seu horário de trabalho.

Foi preciso um evento triste, a Primeira Grande Guerra, para os Estados sentirem a necessidade de poupar energia. Em 30 de Abril de 1916, a Alemanha e a Áustria mudaram a sua hora legal, introduzindo a «hora de Verão» e logo outros países europeus seguiram o exemplo, entre os quais Portugal. Em 1917 foi a vez da Austrália e Nova Zelândia, e em 1918 dos Estados Unidos. A hora legal no nosso País entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 1912, com algumas alterações e interrupções desde então. Hoje, mais de 70 países aderiram ao regime de mudança de hora.

No último domingo de Março faz-se um ajuste para entrar em vigor um desvio à hora solar e adicionar 60 minutos ao tempo de Greenwich. Ou seja, a haver apenas uma hora constante, essa seria a "hora de Inverno". Se calhar prefiro assim. Os dias "crescem" de repente acelerando a chegada do Verão. E esta mudança dos horários, algumas vezes para melhor, outras para pior, sempre quebra um pouco a rotina.

Friday, March 10, 2006

Ex Tsf

Porque deixei de ouvir a Tsf?
Confesso que o slogan "rádio de palavra" simboliza um pouco a minha forma de ouvir rádio. Em geral a música não é para mim a principal razão de ligar a estereofonia, até porque em geral a música nas rádios portuguesas não é muito variada e não vai ao encontro do que eu prefiro.

No entanto adoro as palavras na rádio. Quer sejam entrevistas, debates, comentários ou quaisquer outros, este tipo de programas permite-nos "participar" em conversas de qualidade enquanto exercemos as nossas actividades diárias. E com a rádio podemos fazer outras coisas em simultâneo, como conduzir, ao contrário de outras formas de comunicação, como ler ou ver Tv.

Acontece que nos últimos tempos, a Tsf deixou de ter esse tipo de programas. Programas históricos, como o "Flashback", "A Espuma dos dias" ou o "Alma Nostra" deixaram pura e simplesmente de existir. Pelo menos na Tsf, pois alguns mudaram-se para outras paragens. E na grelha da programação foram substituídos por Foruns infindáveis onde o cidadão comum opina e comenta. A programação actual baseia-se no forum aberto de manhã, um só para mulheres à tarde, e um forum sobre futebol à noite.

Não sou contra este tipos de foruns mas, apenas isto? É muito mau. Conversas com o cidadão comum tenho eu todos os dias. Agora, ouvir especialistas a dissertar sobre dadas matérias não é para mim tão frequente. A Tsf nos seus tempos áureos tornou-me um entusiasta pelos mais diversificados assuntos, fora das minhas áreas de estudo. Deu voz a pessoas com mérito em matérias da sua competência. Divulgou certos hábitos algo esquecidos como a tertúlia, as entrevistas e grandes reportagens em formato áudio. Nesses tempo redescobri a rádio num campo que fazia a diferença. Música ouvia em muito lado, mas a palavra de qualidade era lá que eu encontrava.

Um outro pormenor, que só piora o estado das coisas: a música. Totalmente desadequada ao público alvo. É improvável que quem oiça a informação bolsista seja um ouvinte dos Dzert. Sem qualquer critério musical, sem qualquer espaço reservado a um género musical ( ex. Jazz das dez às onze), a selecção musical parece estar totalmente dependente do critério do radialista de serviço. Ou seja, qualidade: fraca. Inovação: zero. Personalidade: zero

Culturismo

A descriminação com base na raça do indivíduo, o racismo, é hoje unanimemente condenada. Mas, e a descriminação cultural?

1920-1940 Livros do Séc XX

"Se existem vintenas de anos importantes durante o século xx esta é com certeza uma delas. Senão atente-se no seguinte: entra-se de uma vez por todas na modernidade, os hábitos de vida alteram-se radicalmente, os estúdios de Hollywood passam a utilizar o som e solidificam-se como indústria. Mas não é só: o grande crash americano de 1929 leva grande parte do mundo a uma recessão económica e provoca a ascensão dos nazis na Alemanha.

Logo no início de 1921, Luigi Pirandello, um italiano conhecido como prosador, descobriu a sua vocação teatral, especialmente através da obra Seis Personagens à Procura de Autor, que colocou em causa o mito da representação naturalista. A obra, que foi um fracasso na estreia, acabou por ser encenada por grandes vultos do teatro, como Max Reinhardt e Bernard Shaw.

O ano de 1922 vai ficar na história da humanidade por muitos milhares de anos, pois é lançado O Significado da Relatividade, de Albert Einstein. A obra, que é composta por quatro conferências proferidas pelo autor, procura explicar as suas ideias, que vieram revolucionar radicalmente as bases da velha física newtoniana.

No mesmo ano em que Einstein publica as suas conferências em livro, James Joyce leva finalmente às bancas, em Paris, o Ulysses. O livro, que retrata a experiência de três personagens — Leopold Bloom, um judeu francês, e a sua mulher adúltera, Molly Boom, e um escritor francês, Stephen Dedalus —, consegue ser brilhante pela forma como acompanha o universo de cada um deles, através da técnica corrente de consciências, que tenta reproduzir as oscilações constantes das personagens.

Também na capital francesa, embora dois anos depois, é publicado o Manifesto do Surrealismo, de André Breton, que marcou de uma forma profunda o surgimento dos surrealistas franceses. O surrealismo de Breton manter-se-ia fiel à liberdade e à independência.

Também em 1924 Thomas Mann publica A Montanha Mágica, para muitos o melhor romance do século xx. É um livro angustiante, centrado no dia-a-dia de um sanatório e interpretado por um personagem crente nos valores positivos da vida, mas que será envolvido pelo turbilhão da guerra.

Do outro lado do Atlântico, mais precisamente em Santiago do Chile, é editado, no mesmo ano, o livro referência do grande poeta Pablo Neruda intitulado Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada. Foi, à semelhança de Breton, um dos grandes impulsionadores do surrealismo.

Um ano depois, no coração da Europa, mais precisamente em Munique, o ex-presidiário Adolf Hitler publica a sua inocente autobiografia (escrita durante os dois anos que esteve preso por tentativa de golpe de Estado) intitulada A Minha Luta. Nesse seu livro, Hitler define as razões da crise económica alemã (os judeus) e lança as sementes para um dos períodos mais sangrentos e vergonhosos da civilização: o nazismo.

Também na Alemanha e no mesmo ano é lançado O Processo, de Franz Kafka, que ainda hoje identifica as angústias do homem moderno: as sensações de beco sem saída e de absurdo. E o que impressiona é que 73 anos depois o tema kafkiano é cada vez mais actual.

Em Bruxelas, no ano de 1931, nasce Tintin. O autor, Hergé, publicava o primeiro álbum, intitulado Tintin no País dos Sovietes, onde o repórter Tintin, sempre acompanhado pelo seu Milou, vive a sua primeira aventura.
Também em 1931, mas em Londres, Virginia Woolf publica As Ondas, um dos livros que, como acontece em Ulysses, de James Joyce, utiliza a corrente de consciência nas personagens.

Numa linha completamente diferente surge, em 1932, a grande obra de Aldous Huxley intitulada Admirável Mundo Novo. Nela, o autor imagina uma sociedade a 600 anos de distância onde a história e a família foram abolidas e os seres humanos são condicionados na inteligência.

Em 1936, no coração de Nova Iorque, John Keynes leva às bancas o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, considerado por muitos o economista mais influente do século xx.

Se exceptuarmos a Bíblia, o livro mais vendido ainda hoje nos Estados Unidos é E Tudo o Vento Levou, de Margaret Mitchell, que foi lido pela primeira vez em 1936. Como amplamente se sabe a história centra-se na personagem Scarlett O’Hara, que se transforma de menina mimada numa mulher de coragem e determinada.

Bertolt Brecht, em 1938, maravilha-nos, duma perspectiva marxista, com o livro Mãe Coragem e os Seus Filhos, que narra as aventuras de uma mercadora que percorre várias frentes de guerras na vã esperança de arranjar dinheiro, acabando por perder os seus filhos.

Um ano depois, em 1939, John Steinbeck lançaria aquele que é considerado um dos livros marcantes do romance norte-americano: As Vinhas da Ira. De uma forma subtil e sensível, embora violenta, Steinbeck relata a pobreza do proletariado e as injustiças sociais no período de depressão económica. O livro, que serviu de grito mudo para muitos trabalhadores, chegou a estar proibido em muitos estados norte-americanos.

Em 1940 é Ernest Hemingway que retrata a Guerra Civil de Espanha e a luta contra o franquismo, através da obra Por Quem os Sinos Dobram. Notável pela vivacidade descritiva, a obra coloca em relevo o papel insubstituível do heroísmo individual (do personagem Robert Jordan) e do sacrifício de um homem em nome de um ideal que o ultrapassa.

O brasileiro Carlos Drummond de Andrade lança o livro Sentimento do Mundo em 1940, representando a maturidade lírica e uma sabedoria angustiada e serena. É, sem dúvida, um dos casos mais bem conseguidos de poesia carregada de emotividade e de sentido lírico."

Os 100 Livros do Séc XX

31-45 Livros do Séc XX

. Viagem ao Fim da Noite, Ferdinand Céline
. Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley
. A Condição Humana, André Malraux
. Um Estudo da História, Arnold Toynbee
. Poemas, Konstandinos Kavafis
. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, John Keynes
. E Tudo o Vento Levou, Margaret Mitchell
. África Minha, Karen Blixen
. Mãe Coragem e os Seus Filhos, Bertolt Brecht
. À Beira do Abismo, Raymond Chandler
. As Vinhas da Ira, John Steinbeck
. Por Quem os Sinos Dobram, Ernest Hemingway
. Sentimento do Mundo, Carlos Drummond de Andrade
. O Estrangeiro, Albert Camus

Os 100 Livros do Séc XX

Tuesday, March 07, 2006

Coisa Ruim



filme de Tiago Guedes e de Frederico Serra

Monday, March 06, 2006

Fã do Fantas

Mais um Fantas...
Confesso que não foi dos melhores, mas mesmo assim não baixa o nível.
Na verdade o que senti mais falta foi de variedade. Vi muitos filmes bons, mas em geral todos do Oriente. O que me deixou uma sensação algo homogénea. Senti falta da novidade e da surpresa, daqueles filmes vindo dos confins com tiques de cinematografia desconhecida. Pelo menos para mim.
Os filmes orientais já não me são assim tão raros e na verdade já começam a entrar no mainstream. Graças a deus sem perderem personalidade. No entanto, era no Fantas que tinha oportunidade para ver alguns filmes exóticos dos antípodas Neozelandeses ou doutras ilhas quaisquer. Faltaram-me também os Espanhóis alternativos e aqueles filmes mais "fora do meu mundo" do que propriamente os filmes de terror. A temática também foi mais de terror sem haver aí novidades. E confesso que também senti falta do cinema Americano, que sempre acrescentava qualidade e ficção científica da boa.

Só houve uma cinematografia que me trouxe algo de novo: a Portuguesa. Coisa Ruim, foi uma bela surpresa. E não só no sentido "estava bom para filme português", mas era mesmo um filme a sério, com princípio meio e fim e uma história pelo meio. Apesar de poder melhorar, a emoção estava lá. A mensagem passou. E a temática era à nossa maneira e não um pastiche à americano. Vale a pena.
Outra surpresa foi o filme Animal, uma co-produção Portugal/França/Inglaterra, filmada em Portugal e com alguns actores portugueses. Neste filme não o senti tão português mas mais Europeu, o que também tem a ver connosco. Gostei de ver, gostei da temática, gostei das paisagens e gostei da história. Resumindo, gostei do filme!

E foi tudo, e não foi pouco.
Os premiados achei um pouco assim a assim, claro que gostei, mas não houve nenhum que realmente venha a marcar história. Mas a semana foi boa e o espírito continua lá. Continuo fã do Fantas.

Saturday, March 04, 2006

Belle du jour - Nouvelle




de Marc Collin e Olivier Libaux

Nouvelle Vague

Nouvelle Vague é a tradução francesa do inglês New Wave e do português Bossa Nova.

Wednesday, March 01, 2006

Máscaras

Fantasias

Portugal não tem Carnaval.
O que temos é uma cópia barata e gelada do Carnaval Brasileiro.
Não tendo nós um clima tropical, porque insistimos em usar o modelo carioca de carnaval, importando umas personalidades e imitando o Trio Eléctrico? Só para poder dançar uns sambinhas em dias de chuva? Não faz sentido andar de barriga ao léu, cobertos de plumas, quando na Europa estamos no pico do Inverno.

Julgo que a nossa tradição de Carnaval está muito mais próxima do modelo Italiano do Carnaval de Veneza, onde as pessoas se mascaram. Ou seja, usam máscaras e assumem identidades diferentes das suas. E vestem longas vestes e dançam em salões e andam pelas ruas no dia em que são quem quiserem.
Começa a ser altura de termos um carnaval Nacional.

3 Extremes



Três filmes de Park Chan-Wook, Takashi Miike e Fruit Chan